Benfica e Suécia tentaram repetir jogos decisivos. Um não deu, o outro não deve dar

SL Benfica

Ivan Chishkala, jogador de futsal do Benfica

Polémica na final da Taça da Liga ainda com desfecho incerto. Meia-final do Europeu não teve direito a análise no vídeo.

O Sporting venceu a Taça da Liga de futsal, ao vencer o Benfica por 4-2 na final.

O jogo, realizado na Póvoa de Varzim na semana passada, ficou marcado por um momento polémico a apenas um minuto do fim.

O Benfica perdia por 3-2, partia para um ataque, mas Taynan (que não estava a jogar) saltou do banco de suplentes para cortar o lance.

O jogador do Sporting chutou a bola para longe, reclamando que um colega de equipa, Merlim, estava lesionado e deitado no chão.

Obviamente o jogo foi interrompido e Taynan viu o cartão amarelo.

O Benfica protestou o jogo, junto da Federação Portuguesa de Futebol. Quer a repetição da final porque alega que a FIFA alterou essa alínea das regras, já no final de 2023, e dita que uma situação deste género deve ditar a expulsão do jogador, não o cartão amarelo.

Olhando para o histórico do desporto português, muito dificilmente o jogo será repetido. E o jornal A Bola já avisou que não há fundamentos para essa repetição.

Taynan, o protagonista do momento, foi considerado o “homem do jogo”.

Na Alemanha…

…outro tipo de polémica no Europeu de andebol, mas igualmente num jogo decisivo, na sexta-feira passada.

Na meia-final a Suécia vencia a França por 27-26 e o relógio já tinha atingido os 60 minutos.

Mas ainda faltava um livre de 9 metros, que dificilmente termina em golo – quem tenta marcar tem uma equipa inteira à sua frente (seis jogadores no bloco e o guarda-redes na baliza).

Elohim Prandi acreditou, quase se deitou e marcou.

Problema: o jogador tem que ter o pé de apoio no chão. E Prandi levantou o pé esquerdo antes de rematar, como dá para ver nas imagens.

A Suécia protestou porque o lance nem foi visto pelos árbitros através das imagens televisivas.

Mas a Federação Europeia de Andebol rejeitou o protesto porque não havia motivo para esse recurso ao vídeo-árbitro: a repetição de vídeo só é utilizada quando os árbitros têm sérias dúvidas quanto à tomada da decisão correta ou quando não conseguem ver a situação correctamente.

Com ou sem pé no chão, a França empatou esse jogo, viria a vencer no prolongamento – e viria a ser campeã da Europa, derrotando a Dinamarca na final por 33-31.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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