Polémica na final da Taça da Liga ainda com desfecho incerto. Meia-final do Europeu não teve direito a análise no vídeo.
O Sporting venceu a Taça da Liga de futsal, ao vencer o Benfica por 4-2 na final.
O jogo, realizado na Póvoa de Varzim na semana passada, ficou marcado por um momento polémico a apenas um minuto do fim.
O Benfica perdia por 3-2, partia para um ataque, mas Taynan (que não estava a jogar) saltou do banco de suplentes para cortar o lance.
O jogador do Sporting chutou a bola para longe, reclamando que um colega de equipa, Merlim, estava lesionado e deitado no chão.
Obviamente o jogo foi interrompido e Taynan viu o cartão amarelo.
#TaçadaLigaFutsal
Taynan entra em campo corta a bola e leva cartão amarelo. Lance bem ou mal ajuizado? pic.twitter.com/vO4odsKJSj— Zona Técnica Futsal (@ZTFutsal_Oficia) January 21, 2024
O Benfica protestou o jogo, junto da Federação Portuguesa de Futebol. Quer a repetição da final porque alega que a FIFA alterou essa alínea das regras, já no final de 2023, e dita que uma situação deste género deve ditar a expulsão do jogador, não o cartão amarelo.
Olhando para o histórico do desporto português, muito dificilmente o jogo será repetido. E o jornal A Bola já avisou que não há fundamentos para essa repetição.
Taynan, o protagonista do momento, foi considerado o “homem do jogo”.
Na Alemanha…
…outro tipo de polémica no Europeu de andebol, mas igualmente num jogo decisivo, na sexta-feira passada.
Na meia-final a Suécia vencia a França por 27-26 e o relógio já tinha atingido os 60 minutos.
Mas ainda faltava um livre de 9 metros, que dificilmente termina em golo – quem tenta marcar tem uma equipa inteira à sua frente (seis jogadores no bloco e o guarda-redes na baliza).
Elohim Prandi acreditou, quase se deitou e marcou.
NUNCA VI ALGO ASÍ! Y menos para empatar una semi de una Euro! QUE ANIMALADA! pic.twitter.com/GL87MEL8st
— Sebastián Simonet (@seba_simon) January 26, 2024
Problema: o jogador tem que ter o pé de apoio no chão. E Prandi levantou o pé esquerdo antes de rematar, como dá para ver nas imagens.
A Suécia protestou porque o lance nem foi visto pelos árbitros através das imagens televisivas.
Mas a Federação Europeia de Andebol rejeitou o protesto porque não havia motivo para esse recurso ao vídeo-árbitro: a repetição de vídeo só é utilizada quando os árbitros têm sérias dúvidas quanto à tomada da decisão correta ou quando não conseguem ver a situação correctamente.
Com ou sem pé no chão, a França empatou esse jogo, viria a vencer no prolongamento – e viria a ser campeã da Europa, derrotando a Dinamarca na final por 33-31.