A Bélgica vai defrontar o Brasil, dia 6 de Julho, sexta-feira, nos quartos-de-final do Mundial.
A equipa europeia esteve a perder por 2-0 ante um espectacular Japão, já na segunda parte, mas acordou a tempo de reagir e dar a volta, com o derradeiro golo a ser apontado nos últimos instantes dos descontos.
Os belgas acabaram com números superiores, baseados, em grande medida, na reacção enérgica à desvantagem, num jogo de grande nível, um dos melhores (senão o melhor) deste Rússia 2018.
Até que o inesperado aconteceu. Logo no reatamento, aos 48 minutos, Gaku Shibasaki fez um passe longo para Genki Haraguchi na direita, Jan Vertonghen não conseguiu a intercepção e o japonês atirou cruzado para o 1-0. Na resposta, Eden Hazard atirou ao ferro, mas a formação nipónica ampliou aos 52, num golo fantástico de Takashi Inui num remate de fora da área.
Parecia traçado o destino belga, mas não. Num lance de insistência, Vertonghen, na esquerda, cabeceou para tentar colocar a bola na área, mas esta passou por cima do guarda-redes Eiji Kawashima e entrou, para o 2-1.
E aos 74 minutos, Marouane Fellaini fez o 2-2, de cabeça, após cruzamento de Eden Hazard. Os belgas acordaram após estarem em desvantagem e começaram a mostrar serviço.
A grande pressão belga deu frutos no último lance do jogo. Ao 24º remate dos europeus, oitavo enquadrado, o recém-entrado Nacer Chadli fez o 3-2 para a Bélgica, a encostar facilmente após centro rasteiro de Thomas Meunier. Um final empolgante que garantiu a primeira reviravolta, após dois golos de desvantagem em fases a eliminar, desde 1970.
O melhor em campo neste jogo espectacular foi mesmo Chadli. O jogador do West Bromwich Albion só esteve 28 minutos em campo, mas foi o suficiente para marcar um golo em dois remates (ambos enquadrados), criar uma ocasião flagrante e completar quatro de cinco tentativas de drible – terminou com um GoalPoint Rating de 7.5.
Resumo
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