Os Beatles foram melhores do que os Rolling Stones? Paul McCartney diz que sim (e explica porquê)

O artista britânico Paul McCartney disse, numa entrevista, que os Beatles eram melhores do que os Rolling Stones, em resposta a um dos maiores debates musicais do século XX. 

Howard Stern, que conduzia a entrevista, pôs a pergunta em cima da mesa, dizendo mesmo que acreditava que os Beatles eram melhores. E Paul McCartney concordou.

“Sabes que vais convencer a concordar com isso. Eles estão enraizados no blues. Quando compõem as coisas, tem a ver com o blues. Tivemos um pouco mais de influência… Existem muitas diferenças, e eu amo os Stones, mas estou contigo. Os Beatles eram melhores”, disse o artista britânico, citado pelo jornal espanhol ABC.

O apresentador continuou a insistir no assunto, dizendo que os Rolling Stones tentando fazer o seu próprio “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, o oitavo álbum de estúdio dos Beatles, com o álbum “Their Satanic Majesties Request”.

“Começámos a perceber que o que quer que fizéssemos, os Stones faziam-no logo a seguir. Fomos para os Estados Unidos e tivemos grande sucesso. Então, os Stones foram para a América. Fizemos o Sgt. Pepper, os Stones fizeram um álbum psicadélico. Há muito disso. Nós éramos grandes amigos, ainda somos. Nós nos admiramos e os Stones são um grupo fantástico. Eu vou vê-los sempre que posso. São uma ótima, ótima banda”, respondeu McCartney.

O ex-Beatle também comentou o documentário dirigido por Peter Jackson chamado “The Beatles: Get Back”, com material nunca visto durante a gravação de Let It Be em 1969, um ano antes da dissolução da banda, que será lançado em setembro.

As sessões do Let It Be são conhecidas do filme original, mas no remake de Jackson, McCartney mudou a sua perceção sobre o seu relacionamento com John Lennon. “Eu comprei toda essa ideia de que eu e o John éramos rivais e não gostávamos um do outro e tudo mais. Vemos o filme e é como ‘graças a Deus não é verdade’. Obviamente, estamos divertimo-nos juntos. É possível ver que nos respeitamos e estamos a fazer música juntos, e é uma alegria ver como se desenvolve”.

ZAP //

 

 

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