O secretário-geral das Nações Unidas rejeitou o pedido de vários países para prolongar por mais um ano o mandato de António Guterres à frente do Alto Comissariado para os Refugiados (ACNUR).
De acordo com a agência Reuters, não se conhecem, para já, os motivos que levaram Ban Ki-Moon a rejeitar este pedido.
Os vários países queriam que António Guterres ficasse à frente do cargo por mais um ano devido ao agravamento da crise dos refugiados.
Segundo uma fonte ligada ao ACNUR, o secretário-geral da ONU quis resistir à pressão e quer optar por um processo eletivo normal, garantindo a hipótese de escolher um novo comissário.
São vários os membros que dizem que este comportamento é pouco habitual mas que Ban Ki-Moon está no seu direito.
O ex-Primeiro-Ministro português foi eleito para liderar o ACNUR em 2005, sendo reeleito em 2010. No início deste ano, a Assembleia-Geral decidiu prolongar, excecionalmente, o seu mandato até 31 de dezembro.
A saída de Guterres da ACNUR foi conhecida no início de setembro, tendo sido o seu nome apontado como um possível candidato para substituir Ban Ki-Moon.
Até agora, o comissário não anunciou qualquer tipo de decisão, no entanto, quando questionado sobre essa hipótese, não fechou a porta a uma possível candidatura.
Entrevistado pela Renascença, Guterres afirmou estar focado “nesta fase dramática” de crise migratória na Europa e empenhado em ser “capaz de fazer o melhor possível”, dizendo que “a seu tempo se verá” se se candidata, ou não, a secretário-geral da ONU.
Ban Ki-Moon chegou a dizer que prefere ser substituído por uma mulher, nomeadamente por uma pessoa proveniente dos países da Europa de Leste, tendo sido já apontado o nome de Irina Bokova, antiga Ministra dos Negócios Estrangeiros da Bulgária e atual diretora-geral da UNESCO.
ZAP
fez bem, para ganhar ao kilómetro devem estar muitos na fila.á espera.
A Maria de Belém já deve andar a fazer contas à vida