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Austrália nega visto a Chris Brown por “histórico de violência doméstica”

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O cantor norte-americano Chris Brown teve o visto temporariamente negado para atuar na Austrália por causa do seu “histórico de violência doméstica”.

Os bilhetes para a atuação do artista em dezembro iam começar a ser vendidos já esta segunda-feira.

Em 2009, Chris Brown declarou-se culpado de agredir a cantora Rihanna, com quem namorava na altura. Desde então, já esteve na Austrália duas vezes, mas desta vez o governo do país estava a sofrer pressão para impedir a sua entrada.

O ministro da Imigração do país, Peter Dutton, afirmou que o departamento de imigração da Austrália emitiu um “aviso de intenção de considerar a recusa” do visto, o que na prática constitui uma recusa à concessão do documento.

O cantor tem 29 dias para apresentar a sua defesa e justificar as razões para receber o visto, sendo a decisão tomada posteriormente , informou o governo australiano.

A ministra para as Mulheres da Austrália, Michaelia Cash –  que até recentemente atuava como ministra-assistente para a Imigração -, foi uma das que pediu a Dutton para tomar uma posição sobre o assunto.

“As pessoas precisam compreender que, ao cometerem violência doméstica, ao viajar pelo mundo haverá países que lhes vão dizer: ‘Você não é bem-vindo porque não é o tipo de pessoa que queremos na Austrália'”, afirmou a ministra.

A decisão sobre a concessão do visto a Chris Brown ocorre na sequência de outra deliberação do governo, no início do ano, de recusar emitir o documento ao campeão de boxe Floyd Mayweather por motivos semelhantes.

Na altura, Mayweather tinha sido contratado para participar de jantares e de eventos em casas noturnas nas cidades de Sydney e Melbourne.

A vizinha Nova Zelândia também já anunciou que Chris Brown não é bem-vindo no país.

ZAP / BBC

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