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CSI aumentado. PSD demorou “20 anos” a perceber a sua importância

António Pedro Santos / EPA

Pedro Nuno Santos (PS) na noite das eleições legislativas 2024

Complemento Solidário para Idosos passa a ser de 600 euros mensais e o que os filhos recebem deixa de entrar nestas contas.

O Conselho de Ministros aprovou nesta quinta-feira a subida do Complemento Solidário para Idosos (CSI).

Já no próximo mês, junho, o complemento vai aumentar quase 50 euros, passando dos actuais 550,67 euros para 600 euros.

Nesta proposta do Governo, os rendimentos dos filhos deixam de determinar se o pensionista tem direito a este apoio, deixam de ser factor de exclusão – esta medida estava no programa eleitoral do PS.

Precisamente o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, disse estar grato pelo facto do PSD ter percebido “ao fim de 20 anos” a importância do Complemento Solidário para Idosos, mostrando-se satisfeito com a aprovação da medida.

“Estamos gratos que finalmente ao fim de 20 anos o PSD tenha percebido a importância do Complemento Solidário para Idosos”, disse.

O CSI, de acordo com o líder do PS, “é uma das medidas mais importantes do combate à pobreza na terceira idade adotada em Portugal”.

“Foi adotada por um Governo do PS, por ministros do PS, por primeiro-ministro do PS com o voto contra do PSD. Finalmente perceberam e ainda bem”, atirou.

Segundo o secretário-geral, esta medida “não estava no programa eleitoral da AD” – algo que o CDS já negou – nem estava no programa de Governo “mas foi hoje aprovada em Conselho de Ministros e os socialistas estão felizes com isso”.

Pedro Nuno Santos começou por referir que “foi aprovada a terceira das cinco” medidas que tinha anunciado no parlamento aquando do debate do Programa do Governo.

“Já não foi por nós porque o Governo e bem antecipou-se ao nosso agendamento. Não tem mal nenhum”, disse.

O Conselho de Ministros desta quinta-feira também aprovou o acesso gratuito a medicamentos sujeitos a prescrição médica para os beneficiários do CSI.

ZAP // Lusa

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