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Ano letivo arranca sem duas necessidades básicas (e um novo desafio)

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“Governo meteu a cabeça na areia”. Com o ano letivo quase a começar, as escolas preparam-se para tentar colmatar duas necessidades básicas e para enfrentar um novo desafio.

A juntar-se à habitual escassez de professores, a rede Wi-Fi dos estabelecimentos de ensino preocupa o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), que admite que colmatar a escassez e reforçar a rede de Internet são prioridade.

Até agora “o Governo meteu a cabeça na areia, fingindo que não há problema”, diz o dirigente ao Jornal Económico.

É preciso “saber se o ministério da Educação consegue atingir até dezembro deste ano civil a meta a que se propôs, que era diminuir em 90% o número de alunos que no ano anterior acabaram sem professor”, disse.

Em março, mais de 40 mil alunos estavam sem professor a pelo menos uma disciplina, nomeadamente Educação Especial, Português, Inglês, Geografia e Matemática.

Falhas de rede Wi-Fi

“A situação no digital” também preocupa o dirigente.

“Estamos numa era digital, disso não há dúvida, e o ministério quer fazer um balanço aos manuais digitais. Mas eu recordo que, para construir uma escola digital, precisamos de alicerces, ou seja, dotá-la de uma rede Wi-Fi, porque aquela que temos na maior parte do casos não funciona”, sublinhou.

E há ainda “outro desafio que tem que ver com a chegada às escolas públicas de cidadãos estrangeiros”.

“Cada vez mais as escolas têm alunos estrangeiros e, portanto, é preciso, para fazer face a esta realidade, através de recursos humanos para os alunos aprenderem a língua não materna”, sublinhou Filinto Lima.

ZAP //

3 Comments

  1. Relativamente á última questão levantada pelo dirigente Filinto Lima, a resolução é relativamente simples de resolver: devolver as crianças e os pais à proveniência. Não temos para os nossos, menos ainda para os dos outros.

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  2. E isso serve para todos os que imigram em busca de melhores condições de vida, de salário, de investimento e de reconhecimento, o que não conseguem obter nem tendo estudado anos a fio em seu paíse de origem por falta de capacidade e de vontade política. Que todos estes sejam devolvidos para a sua proveniência, inclusive os da sua.

  3. Ignorantes! Todos aqueles que pretendem devolver os emigrantes aos países de origem, esquecem-se que, se fizessem o mesmo com os portugueses espalhados pelo Mundo, teriam por cá problemas de difícil resolução, ou mesmo irresolúveis.

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