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Arqueólogos encontram relevos com mais de quatro mil anos no Egipto

d.r. oi.uchicago.edu

O ministro das Antiguidades do Egipto, Mamdouh el-Damati, com o governador de Luxor, Mohammed Sayed Badr

O ministro das Antiguidades do Egipto, Mamdouh el-Damati, com o governador de Luxor, Mohammed Sayed Badr

O ministro das Antiguidades egípcio, Mamdouh al-Damati, anunciou hoje a descoberta de duas peças com relevos com quatro mil anos, no templo de Serapis da rainha Berenice, na costa de mar Vermelho.

As peças, encontradas por arqueólogos polacos, datam do chamado império médio (2050-1750 a.C.) e do segundo período intermediário (1650-1550 a.C.), épocas muito anteriores à construção do atual templo, que é ptolomaico.

A primeira tem uma referência ao nome do rei Amenemhat IV, cuja era se caracterizou pela exploração de pedras preciosas — turquesas e ametistas -, e a segunda, que está muito danificada, requer restauro, segundo o comunicado emitido pelo ministro egípcio.

Os especialistas encontraram também, em vários blocos de pedra que serviam como suporte para as estátuas do templo, gravuras de flores de lótus e papiro e de uma deusa, assim como outros com textos em grego.

Outros achados são três peças da época romana, além de partes da fachada do templo da rainha Berenice.

A missão polaca, depois de analisar fotos feitas por satélite, revelou a existência de um novo sítio arqueológico perto do porto de Berenice, que contém restos de uma base de um edifício estreito e alto com três plataformas retas.

O porto de Berenice foi estabelecido em princípios do século III a.C., por Ptolomeu II, que ordenou campanhas na costa oriental africana em busca de elefantes para serem utilizados nas guerras.

/Lusa

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