Apoio ao crédito à habitação não vai ultrapassar os 70 euros por mês

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O apoio, que vai entrar em vigor em março e termina no final do ano, não pode ultrapassar os 720 euros, o que equivale a cerca de 70 euros por mês.

A taxa de esforço das famílias — que se refere ao peso que os créditos têm nas suas despesas mensais — será o fator que vai determinar o valor do apoio que o Estado vai dar a quem notou uma grande subida repentina na prestação da casa devido à escalada das taxas de juro.

O apoio, que é uma das medidas incluídas no pacote do Governo Mais Habitação, vai estar em vigor até ao final de 2023 e abrange apenas quem contraiu um crédito para habitação própria permanente até 31 de dezembro de 2022 e com um valor inferior a 200 mil euros, relata o Correio da Manhã. O apoio também se limita a quem tem rendimentos até ao 6.º escalão de IRS.

O valor total do apoio não pode ultrapassar os 720 euros, o que se traduz numa ajuda máxima de 70 euros por mês, tendo em que a medida vai entrar em vigor em março.

O Governo antecipa ainda que esta medida seja aplicada diretamente pelos bancos, admitindo uma bonificação de 50% do valor pago em juros. Nos casos em que a taxa de esforço das famílias para pagar a prestação for igual ou superior a 50% do seu orçamento, esta aplicação dá-se logo que a taxa ultrapasse os 3%,

Já nos nos casos em que a taxa de esforço esteja entre 36% e 50% do rendimento, a bonificação avançará a partir do momento em que seja ultrapassado o valor da taxa de stress realizada quando foi assinado o contrato com o banco.

ZAP //

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21 Comments

  1. Portanto, os pobres e os responsáveis, os que não conseguiram comprar casa ou decidiram não o fazer porque tiveram noção que os preços estavam altamente e injustificadamente inflacionados, tal como todos os estudos e entidades competentes indicavam, ou porque sabiam que era inevitável as taxas de juro aumentarem, vão agora ajudar a pagar, com o dinheiro dos seus impostos, as casas dos ricos e dos irresponsáveis.
    Seria possível fazer pior ou dar um sinal mais errado?

    • E que tal se os “pobres” tivessem viajado menos, ido menos vezes a concertos, tivessem jantado mais vezes em casa, náo tivessem ido tantas vezes de férias ao estrangeiro, não tivessem sempre o último modelo de carro, enfim se tivessem feito alguns sacrifícios na vida como os outros que compraram casa fizeram e continuam a fazer?! É que as coisas não caem do ar.

      • E fizeram muito bem em comprar casa, eu comprei !!!

        Mas o Pois tem razão, quem comprou casa não deve de estar a ser ajudado pelo dinheiro dos outros?
        Quer dizer, são os impostos de todos a pagar as propriedades privadas de uns quantos que se meteram em créditos que agora não podem pagar!

        • Concordo inteiramente. Nem quem comprou casa deve ser ajudado nem quem optou pelo arrendamento. Não faz qualquer sentido não apoiar quem comprou e depois congelar as rendas ou promover o arrendamento coercivo. Se não há apoios para uns, não pode haver para os outros.

    • E passar menos férias no estrangeiro ou não andar sempre a comprar o último modelo de carro que sai?! E que tal ir menos vezes jantar fora ou não ir a todos os concertos de música? É que para se comprar uma casa são necessários sacrifícios.

    • E poupar mais? Assim pode comprar casa. Quem comprou casa fê-lo com sacrifícios! É fazer o mesmo e vai ver que consegue! Se calhar, viajando menos, jantando menos vezes fora, não andando sempre com o último modelo de carro, não ir a tantos concertos, vai ver que consegue.

      • Porque é que o Fernando Silva, o José Branco e o Diogo Reis parecem ser exactamente a mesma pessoa?!
        Se calhar porque é um irresponsável que comprou aquilo que não pode pagar e agora quer que todos os outros, os que só gastam aquilo que podem, o ajudem a pagar a casa…, mesmo que para isso tenha de usar argumentos completamente idiotas….
        É caso para dizer: tivesses tido juízo, que os avisos foram muitos, ou achavas que as taxas de juro negativas iam ser eternas?

        • Não os vejo a queixarem-se das situações deles. Vejo-os a aconselharem-te a comprares casa. Parece que quem terá um problema és mesmo tu.

          • Oh Amândio (Fernando Silva, o José Branco e o Diogo Reis…), quem se ri é quem percebe que o mesma pessoa anda a ver se a sorte grande lhe sai, e se o dinheiro dos contribuintes vai mesmo servir para pagar aquilo que ele já não consegue pagar, por ser irresponsável e querer dar um passo maior que a perna.

          • O meu único problema é ser obrigado a pagar a casa dos outros, daqueles que foram irresponsáveis e que quiseram dar um passo maior que a perna.
            Eu não peço que o dinheiro dos contribuintes seja usado para me ajudar a pagar os meus créditos, por isso não aceito que seja obrigado a pagar o crédito dos outros.
            Se o meu problema é só este (o de ser obrigado a pagar a casa dos outros) e se os outros, pelo que me diz, não têm qualquer problema, então podemos anular esta medida estúpida.
            Quer quer casa, poupa, esforça-se e compra aquilo que pode, sem depois pedir aos outros que lhe paguem as loucuras. Simples!

          • Pois…mas quem tem o problema serás mesmo tu. Não vejo nenhum dos outros a pedir o que quer que seja. Apenas tu! Deves ser daqueles que gastas tudo e agora queres casa de borla.

  2. A ver o governo a insuflar a bolha da especulação imobiliária, gastando para isso o dinheiro dos contribuintes pobres, dos que não conseguem comprar casa ou daqueles que optaram por não o fazer a preços altamente inflacionados e especulativos.

  3. A ver o governo a insuflar a bolha da especulação imobiliária com o dinheiro dos contribuintes pobres, responsáveis e cautelosos. Decididamente, o governo não é pessoa de bem e muito menos competente.

  4. E as pessoas que vão agora tentar comprar habitação, que apoio terão?
    Ficamos a saber que os seus impostos servirão para ajudar a pagar a casa dos outros, mas que ajuda terá quem anda agora à procura de comprar casa?

  5. E se em vez de financiarem o crédito, reduzissem o valor a pagar de IRS por todos proporcionalmente, aumentando o valor dos salários reais. Seria a medida mais justa.

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