O ex-deputado do PS António Galamba, uma das vozes mais críticas da direcção de António Costa, volta a atacar e acusa o primeiro-ministro de impor um clima de “medo” no partido.
“Há algum medo no PS em se dizer o que se pensa”, diz, em entrevista ao jornal i , o amigo do ex-líder do PS, António José Seguro.
António Galamba considera que não há mais socialistas como ele a criticarem António Costa por “medo de retaliações”. “Têm medo de várias coisas. De perder aquilo que têm ou de não virem a ter aquilo que esperam em função do exercício do poder”, constata.
O ex-deputado ainda acusa Costa de “directa ou indirectamente”, ter promovido, ao longo dos últimos anos, “muitas movimentações mais ou menos secretas de forma a debilitar a afirmação do PS”. E revela que há um desencanto generalizado, entre os militantes, com a estratégia levada a cabo pelo líder do partido.
“Entre o último congresso nacional, a última eleição directa do secretário-geral do partido e esta última eleição, houve 8.700 militantes do PS que deixaram de estar em condições de poder votar porque não têm as quotas em dia“, refere António Galamba, considerando que “isto é sintomático de que há aqui alguma coisa que não está a funcionar”.
Sobre o futuro, o ex-deputado frisa que Costa deverá demitir-se se o PS perder as autárquicas e será uma derrota não conseguir “uma nova maioria absoluta nos Açores” e não manter as “150 câmaras” que PS lidera actualmente.
António Galamba ainda comenta a polémica dos cortes nos contratos de associação com os colégios privados, sublinhando que não são “de gente séria”. “O que o Estado diz é ‘estou-me a borrifar para os amigos que tens na turma’, ‘estou-me a borrifar para o ambiente em que te sentes bem’”, considera o presidente da direcção da Associação de Solidariedade e de Educação de Salir de Matos, nas Caldas da Rainha.
“Se o Estado quer poupar então vamos ver tudo! Mas tudo mesmo, incluindo quantos sindicalistas que são suportados pelo Estado. E quantos escritórios de advogados continuam a gravitar, apesar do discurso de contenção, à volta deste Governo? Se vamos cortar, corte-se bem”, conclui António Galamba.
ZAP
Anedótico!
Têm medo entre si e medo do chefe, mas não têm medo de falir o país, como já o fizeram por três vezes em apenas 32 anos.
A sua noção de memória é o que eu chamo de “selectiva”. Convenientemente saltou TODOS os Governos do PSD E PSD/CDS…
O PS fez o país falir 3 vezes em 32 anos… E com o PSD foi só fartura, crescimento e properidade… Há quem lhe chame isso de “óculos de Penafiel”. Só que os burros não têm escolha e são obrigados a usá-los. E depois há os outros… Burros?
A verdade e a justiça chegam sempre e “boa meda acabará por afastar a má” é só uma questão, infelizmente, de um pouco mais de tempo. Esta parece-me, de facto, uma das voz de muita gente que se sente amordaçada ou capturada no PS.
A verdade vem sempre ao de cima. Este governo está a arruinar o país a reboque dos partidos irresponsáveis da extrema esquerda. O desemprego está a aumentar, o investimento a diminuir, as previsões de crescimento a cair. Qualquer dia é necessário outro resgate e depois vão por os portugueses a sofrer outra vez por causa destas irresponsabilidades socialistas, comunistas e trotskistas caviaristas.
Os comentários de AG são bem o espelho do que representa a “facção” segurista do PS : despeito, inveja, falta de carácter. E julgam estes energúmenos que conseguem capitalizar algum crédito comportando-se desta forma. Até a vergonhosa “luta” dos colégios privados, já serve a estes cretinos como arma de arremesso para criar mais dificuldades à direcção do partido. Está-se mesmo a ver que a suma preocupação destes “tachistas” a quem tiraram o tacho quando já tinham o guardanapo ao pescoço, são os amiguinhos deixados na turma … É de facto com gente desta que se quer construir o futuro de Portugal ? Desapareça AG !! O País passa melhor sem si e outra gente da sua laia …
Ah, então agora é que “vamos ver tudo”!!!
Fantástico, como diz o povo “zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades”.
Será que é desta que o povo acorda?
Não sendo do PS ou PSD não deixo de considerar a sua intervenção anedótica, no mínimo você é mais um assalariado do Sócrates que com o seu nº2 agora PM arruinaram este país mas encheram os bolsos, caso não se lembre quando o país estava na treta e todos se lembravam de quem o meteu assim foi esse tal de Seguro que disse sim senhor, erramos mas vamos fazer melhor, assim que começaram a levantar cabelo de maneira cobarde e de uma falta de carácter enorme puxaram o tapete ao homem, os agora governantes perderam as eleições e mesmo assim governaram e eu ingenuamente ajudei, tenho inteligência para perceber que quem meteu este país no fosso foi o PS de Sócrates e do seu nº 2, no entanto não contente com o PSD votei nuns tais BE apenas para não ir contra os meus prencipios mas sabendo que eles não teriam hipótese, infelizmente o meu voto serviu para meter no poleiro uma cambada de trapaceiros, se bem que não tendo partido irei fazer a minha parte e votar PSD nas próximas eleições
Este critica os contratos de associação porque é mais um dos que tem o filhinho no colégio privado com o estado a pagar a propina. E adivinhem lá num colégio de que grupo? Grupo GPS, adivinharam!! No colégio Rainha D. Leonor… Porreiro pá!!!
Este Galambas fala pelos cotovelos! Acho que devia ir ao congresso não é só falar para os jornais armado em papagaio. Tenha vergonha senhor Galambas..
Vai haver brevemente um congresso do PS. Todos aqueles que se sentem amordaçados podem expor as suas “dores” no congresso, apresentar moções, etc. Esperamos para ver, mas espero que o Galamba e companhia consigam reunir mais apoiantes do que aqueles que foram ao almoço de desagravo, que nem a uma duzia chegaram.
Estão com medo que o país esteja a começar a ser governado em função das necessidades e não em função da distribuição de tachos?
As razões que levam as pessoas a meterem-se na vida partidária, tem tão pouco de ideológico e tem tão pouco a ver com as boas práticas de governação… Que mesmo dentro do mesmo partido se comem uns aos outros.
Esta ala “direitista” de esquerda caviar do PS do Seguro e do Francisco Assis, que chegam a dizer a barbaridade de que o Passos Coelho neo-liberal é melhor que o Costa… Devia era admitir que o problema deles é que o PS tal como o PSD é um partido tão grande que há diferentes grupos de interesses dentro dele. Como tal, os que lá estão agora só ajudam os amigos e estes não fazem parte dos amigos.
No PSD é a mesma coisa e é por isso, entre outras coisas, que o Passos nunca gramou o Marcelo. Mal ou bem, o que o Costa está a fazer é 40 mil vezes melhor do que o que o Passos estava a fazer. O Costa defende o Erário público, para que quando alguém vota, vote nalguém que manda alguma coisa. O outro queria era privatizar o país, para depois o Governo ser um fantoche dos privados e a política não ser mais que uma plataforma de recrutamento de talentos para o privado. O povo vota e mete-os no poder mas depois só os que se portassem bem a favor dos privados é que tinham tacho garantido.
Assim tipo Eduardo Catroga, estão a ver?… Depois quando o Costa (que dito por alguns é muito mau para o país) vem impor à EDP regras de proteger os mais necessitados, o Catroga vei tentar influenciar o Costa a trair a população mais necessitada. O Costa mandou-o cagar, e bem!..
Eu sinceramente não sei como ainda há pessoas que dizem que este Governo faz mal ao país. Os indicadores actuais reflectem ainda os resultados da Administração PSD/CDS. A Europa quer castigar este Governo pelos erros do anterior (já que ainda não há indicadores sólidos dos resultados do governo actual que só está em função há 6 meses). E algum povo imbecil, fala mal só porque os ensinaram a falar de política como de Futebol: Podem não perceber nada… Ou até perceber que os gajos do outro clube estão a trabalhar melhor… Mas dizem mal só porque sim. Porque são da equipa contrária. Quase que preferem que sito corra mal ao país, só para os poderem correr de lá… É mesmo triste. “O que importa é estarem lá os do meu clube!..” – Que os políticos vivam a política como Futebol, eu até percebo!.. É o tacho deles! Agora os eleitores irem atrás disso tipo papagaios?… Temos mesmo uma gente burra.
Metam lá o Passos outra vez!.. Isto estava a ir tão bem, não estava? Os números estavam sempre a melhorar, não era?.. Enquanto o Passos lá esteve, os impostos baixaram, o emprego subiu, os direitos dos deficientes e dos idosos foram protegidos, o défice foi respeitado, os ministros não cairam, o país não andou a ser vendido a privados, foi tudo bom!.. Os preços da energia não aumentaram, a diferença entre ricos e pobres não aumentou… Nada! Um espectáculo.
Mas o Português gosta!.. Quanto mais me bates mais gosto de ti!.. E a culpa de estarmos com ordenados baixos não é da Comissão Europeia e da Troika… Nada! É do Costa, querem ver? Ele até nem anda a bater o pé à exigências de escravizar mais o povo, nem nada! Ele até nem subiu o ordenado mínimo nem mudou escalões de IRS pra mais justos… Nada! Ele é mau porque não baixa as cuecas à Troika como fazia o Passos. O Passos até já deve ter tacho garantido nos grupos económicos que a Troika protege, tal como a Maria Luis Albuquerque teve logo. A Troika é que nos anda a esmifrar, mas o Costa é mau porque lhes bate o pé. “Ai o Costa vai arranjar com isto que a Troika depois se vinga e nós é que pagamos…” – Porra! Então se assim é, não era contra a Troika que devíamos estar?
Ou vão me vir com a conversa do “pedimos emprestado, temos que pagar”?.. Sim, claro que temos de pagar! Nós não somos caloteiros como a Alemanha, que foi condenada a pagar à Grécia e outros países pela destruição causada na Segunda Guerra Mundial, e depois foi-lhes perdoada a maioria da dívida. Nós não somos desses e queremos pagar!.. Mas não é em detrimento do crescimento económico! Não é obrigando o povo a comer merda! Pagamos na proporção do crescimento e com o que pudermos sem comprometer o crescimento! Agora querem fazer dos países da perifieria da UE os Vietnames da Europa??? Com mão de obra barata tipo escravatura?? Temos preços e custos de vida iguais aos outros e temos de ter ordenados 4 vezes mais baixos?.. É assim que querem que paguemos a dívida? Então a resposta é NÃO!.. Não é vamos viver abaixo do limiar da pobreza para pagar dívidas. Já que outros nem as pagam sequer!..
Isto não passa tudo de uma desculpa que grandes grupos económicos privados encontraram para escravizar as populações em favor da maximização dos seus lucros. Estes grupos depois servem-se da Troika para tentar impor legitimidade a essas medidas.
Pior: Esses grupos económicos, através da Troika (3 organismos que NÃO são eleitos pelo povo, tal como os privados que servem), não só obrigam as populações a trabalhar quase de graça pra eles, como pressionam os Governos a vender-lhes os sectores públicos mais estratégicos do país: Energias, Transportes e Recursos naturais. Deste modo o país fica nas mãos de privados e as pessoas a trabalhar pra eles em regime de pré-escravatura. O mais grave é que quando chegarmos a isso, a democracia terá sido erradicada mas sem se assumir que tal foi feito… Já que continuaremos a votar mas os governos de nada servirão já que o país estrá nas mãos dos privados. Os governos servirão para servir os privados e em recompensa terão lugares nas suas empresas, como já acontece.
Pessoas como Costa, são das poucas que ainda lutam contra estas agendas e este estado de coisas. Mas há por aí gente muita burra, que acha que ele é mau porque ele não baixa as cuecas à Troika que nos quer lixar e porque a Troika o quer castigar pelos erros do governo anterior (dificultando-lhe a alternativa que está a tentar implementar).
Mesntes brilhantes…
Um burro a falar!
Só lhe falta voar…
É verdade… Ao contrário das vacas de Costa, este burro deste Galamba, não voa. 😉
Caro Miguel Queiroz. Alongou-se na prosa, e muito embora tenha lido apenas na diagonal, já conheço a sua opinião que respeito, mas não concordo,
O problema de base de tudo isto é que gastamos sempre acima das possibilidades. Gastamos, enquanto Estado (não quero saber se é esquerda, direita, meio ou pelas alas; não quero mesmo). Perante essa variável que parece incontornável, lá vamos nós de x em x anos bater à porta do FMI e mais recentemente também da UE. Depois, invariavelmente, dizemos mal dos que nos emprestam dinheiro para não ficarmos como está a Venezuela (a saque e a precipitar-se para situações ainda mais dramáticas).
Critico abertamente aqueles que veem na solução, ainda que momentânea, o problema. O problema não está em quem nos emprestou dinheiro. O problema está no facto de termos de pedir emprestado. E é aí mesmo que temos de inverter o rumo. Caso contrário isto será sempre um ciclo vicioso. Quanto ao resto, e como lhe disse, respeito a sua opinião, sei que acredita seguramente nas suas ideias (até pela dimensão dos textos que escreve), mas discordo totalmente do enfoque que faz do problema. O problema está cá. Não está lá fora.
Caro Quo Vadis, assim gosto de conversar e debater ideias: Com elevação, honestidade intelectual e sem clubismos partidários. Para mim, uma pessoa ter uma ideia ou uma ideologia diferentes das minhas não representa qualquer problema. E quando as coisas são apresentadas com esse tipo de respeito, merecem a minha maior consideração.
Desde já as minhas desculpas por uma vez mais não ter sido capaz de sintetizar o meu ponto de vista num texto mais curto.
Há de facto entre nós uma sensibilidade um pouco (mas não totalmente) diferente perante esta problemática da dívida e da Troika. Se por um lado nada me custa concordar que temos tido uma economia e um Estado que gasta mais do que produz, e que ainda por cima gasta demais, acima de tudo por causa da corrupção (mas também por negligência e incompetência na governação), por outro lado não concordo que a origem do que estamos a passar seja mais interno do que externo.
Todos ou quase todos os Estados têm dívida externa, a começar por grandes economias como os EUA. Ninguém diz que não devemos ter como princípio pagar o que devemos, até porque não nos chamamos Alemanha, a quem foi perdoada grande parte da dívida que tinham a países como a Grécia (curiosamente) pela destruição causada na Segunda Grande Guerra. Portanto ponto assente: Temos dívida e queremos pagar.
Nisto surge a Troika na equação.A Troika é composta pela Comissão Europeia, O FMI e o BCE. Nenhuma destas organizações é eleita por sufrágio universal. Nenhum de nós escolhe quem lá está ou avalia o seu modus operandi (modo de funcionamento). A Troika não está a defender os interesses dos países intervencionados. A Troika defende os interesses de credores que nem credores são. São corporações económicas privadas que compram a nossa dívida aos credores originais, para fazerem negócio com ela. A Troika serve para os ajudar a maximizar o lucro desse negócio. Esperar que desses objectivos surja alguma moral ou alguma justiça, é ser-se anjinho.
Como eu dizia, temos de pagar o que devemos. A questão é que pagamento da dívida não tem de vir acima da dignidade e da sobrevivência das populações, como aconteceu na Grécia! Nem tem de se sobrepor ao crescimento económico ou à soberania das nações intervencionadas. Isto não é pagamento de dívida! Isto é aproveitamento de dívida para outros fins, do interesse de quem quer fazer negócios Bilionários com a dívida.
A Troika, ao serviço dos interesses económicos das Corporações económicas que compraram a nossa Dívida opera da seguinte maneira:
1. Ataque aos desfavorecidos, até porque são os que menos meios têm para se defender. Idosos, deficientes, desempregados… São postos na linha da frente, na perda de direitos e regalias. Como representam a maioria da população (milhões de pessoas), umas dezenas de euros a este e umas centenas àquele, e dá pra ver o dinheiro que se amealha para entregar aos credores.
2. Redução salarial para obtenção de mão de obra barata. Isto é indispensável à maximização dos lucros das ditas Corporações que a Troika representa e que depois se instalam nos paises intervencionados com a tal mão de obra barata e por milagre aparecem a comprar as empresas públicas a preço de saldo.
3. Privatização dos sectores públicos, estratégicos de nações soberanas (Energia, Transportes, Banca e Recursos Naturais). Isto permite a) gerir uma nação para proveito próprio, b) com mão de obra barata e c) à revelia da vontade dos eleitores, já que o voto em nada influencia as decisões dos seus CEOs… Tal como a estrutura da prória Troika, não está sujeita ao sufrágio eleitoral.
4. Resgate da banca privada pelo Contribuinte e privatização da banca estatal.
5. Nomeação para altos cargos nessas mesmas Corporações, dos Governantes que cooperarem na persecussão destes objectivos (Exºs: Catroga, Mexia, Mª Luis Albuquerque, Jorge Coelho, Ferreira do Amaral, Durão Barroso…).
6. quando isto não é suficiente, pede-se um empurrãozinho às agências de Rating.
Portanto o problema de ter dívida pode ter origem interna, mas a crise actual vem sobretudo de um aproveitamento disso, por parte de interesses que enriquecem na proporção directa da escravização das populações, do défice democrático e da perda de soberania das nações.
Quando a Troika nos penaliza por não fazermos o que ela exige em benefício dos interesses que representa, a reacção de muito imbecil é virar-se contra os Governantes que nos defenderam e dizer: “Tentaste defender-nos de quem nos quer fazer mal e ele agora ainda vão fazer pior!..” – é esta ditadura do medo que eu não consigo aceitar!.. Reagimos por cobardia… E preferimos alinhar com quem nos quer liquidar, por acharmos que são mais fortes do que quem nos quer defender.
Mais um com dor de corno por ter perdido o tacho. E depois marra em tudo e em todos.
Como dizia um amigo meu há muitos anos “Não há pior reaccionário que um reaccionário do PS!”
Este e o assis são exemplos, não prestam para nada!
Os socialistas contrários ao senhor Costa acobardaram-se na altura em que este tomou o Poder de assalto isto para não falar já da forte rasteira que deu a José Seguro, ficaram-se caladinhos na expectativa agora só terão que esperar pelo desgaste do casamento com a extrema-esquerda que certamente na altura própria passará também a rasteira ao senhor Costa, entretanto quando esse dia chegar muitos socialistas já terão debandado à extrema-esquerda ou ao centro consoante a sua aproximação política.
Entrevista?
Ai agora os partidos funcionam com queixinhas nos jornais?!…
“António Galamba considera que não há mais socialistas como ele a criticarem António Costa por “medo de retaliações”. “Têm medo de várias coisas. De perder aquilo que têm ou de não virem a ter aquilo que esperam em função do exercício do poder”, constata.” – ou seja, há mais socialistas que têm medo de não verem garantidos os tachos ou de não subirem na escala de poder dentro do partido?
Francamente, quem tem medo compra um cão, se têm medo de andar na política de cabeça erguida e dizerem o que pensam, então retirem-se, dêem lugar a outros, porque certamente não têm lugar nela, ou pelo menos não deveriam ter se a política fosse uma coisa séria neste país.
Quanto ao comentário sobre os cortes nos contratos de associação e a suposta polémica, que sinceramente ainda não consegui entender qual é, é do mais triste que há. Só mesmo para os “iluminados” deste país é que isto é sequer um assunto. Ainda há uns anos saiu esta reportagem
https://www.youtube.com/watch?v=_9vgmMwLXkU
, na altura ficou muita gente indignada, e agora que se está a tentar mudar esta situação levantam-se vozes para reclamar. Devem ser os tais com medo de perderem os tachos!
Muito se le nesta pagina a palavra Verdade. Mas o certo e sabido é que os partidos ao longo destes ditos livres anos fora da dita dura nunca trabalharam para a Verdade mas sim a favor da verdade menor dos homens de negócios, para terminar em verdade seja dito(ou escrito) que se deixe cair estes conglomerados bafientos que apenas recebem e dão entre e para si deixando toda uma nação na penuria. Hoje assistimos a um país que orgulhosamente ostenta na média o facto de estar a expulsar Idosos das cidades para renovar prédios e assim receber o turista ou o possível(endinheirado) migrante que irá glamorosamente aceitar inflações disparatadas não tendo sequer um momento de reflexão que faz meramente parte de um esquema piramidal governamental/partidário para acabar de efectuar o maior saque da história Portuguesa desde os tempos em que Marques de Pombal voltou a encher os cofres.