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António Costa está a ponderar nova remodelação no Governo

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Tiago Petinga / Lusa

Pedro Nuno Santos, Antonio Costa, Augusto Santos Silva: o núcleo duro do Governo no Parlamento

O ministro da Economia, da Defesa e da Administração Interna estão na calha para uma nova remodelação do Governo, que não deverá acontecer antes das eleições autárquicas.

Segundo o Jornal de Negócios, embora não seja para já, António Costa está a ponderar uma nova remodelação no Governo depois de, em julho, terem saído sete secretários de Estado.

Naquilo que classifica como “rampa de lançamento” para as próximas legislativas, o jornal escreve que estas mudanças vão chegar aos ministros, dando como certa a saída de Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, que já terá começado até a reorganizar a sua vida pessoal nesse sentido.

Para o substituir, o perfil procurado é muito específico: Costa quer um “conhecedor das empresas, que tenha uma relação próxima com empresários e um discurso virado para estes”. Uma espécie de “António Pires de Lima da esquerda”, diz o Negócios.

Outro dos nomes apontados para entrar no Executivo é o de Pedro Siza Vieira, advogado da Linklaters e amigo pessoal do primeiro-ministro, embora não se saiba ainda qual a pasta que vai assumir.

Tendo em conta os dois principais casos que marcaram este verão – a tragédia em Pedrógão Grande e o assalto a Tancos – não fica fechada a hipótese de também a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, poderem sair.

Escreve o Negócios que, neste contexto, a saída do ministro da Defesa é vista como “mais provável” e que, no caso da ministra, o Governo está ainda a avaliar o impacto da prestação da governante na gestão da tragédia.

A remodelação poderá ser uma “preparação de um novo ciclo político” para as legislativas. Embora queira manter boas relações com os partidos que o apoiam, o objetivo do PS será vencer estas eleições com maioria absoluta.

ZAP //

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13 Comments

  1. “Outro dos nomes apontados para entrar no Executivo é o de Pedro Siza Vieira, advogado da Linklaters e amigo pessoal do primeiro-ministro, embora não se saiba ainda qual a pasta que vai assumir.”
    Não sei como classificar isto! Não sei se a notícia é um delírio do jornalista ou se estamos perante uma central de empregos capitaneada pelo Primeiro-Ministro, que já não seria a 1ª vez. Lembram-se da TAP? Jobs for the boys, no seu melhor. Ai se isto acontecesse com a direita!
    Quanto à substituição dos ministros da defesa e da Administração Interna, devagar, devagarinho como aconteceu com a substituição dos secretários de estado, eles só serão substituídos no próximo ano, quando ninguém já se lembrar do que se passou.

    • O que é a direita (ou esquerda)?!!
      Se, com “direita” se está referir a PSD, realmente isso (“jobs for the boys”), foi coisa que nunca aconteceu!…
      Onde que já se viu um amigo do PM entrar para o Executivo?!
      Nunca se viu tal coisa….
      Enfim…

      • Nada mais normal se todos eles se formaram em Portugal e estudaram em Portugal é normal que se conheçam da vida profissional ou estudantil porque os amigos da época de estudantes levam-se para a vida e para a vida profissional qual o espanto ?

  2. E eu a pensar que iria todo o governo a ser substituído?
    Só dois ou três, para inglês ver?
    Que coisa estranha, mas é a realidade e ainda com falta de Ministro para a educação e cultura, popis tenho dois que são os melhores: O Carrilho e João Soares…
    Não acham que são os melhores?
    Há, há, há….

    • Infelizmente ninguém te substitui… Não porque sejas insubstituivel, não… É porque não encontram alguém tão tapadinho. Sabe? Ainda bem que o “governo” da PAF foi todo substituído!

  3. outra troca de marionetes???? ja se gastaram os fios ou ja se gastaram os perfis??? provavelmente as duas coisas…
    infelizmente a velocidade da geringonça da muitas nauseas nas curvas….é preciso renovar a frota para poderem dizer que tem sempre viaturas novas prontas para tudo ate para enganar certa gentinha que se sente protegida , os professores ja nao fazem greves, os funcionarios publicos ja nao fazem greves… os motoristas do metro e da carris finalmente tem a vida com que sonharam, as pensoes aumentaram 1 euro, mas ja da para comprar o tranquilizante marca branca… etc etc etc…. de montagem em montagem o circo costa la vai..ate a bancarrota final…..depois la tem que vir os outros para amealhar mais um pouco de euros para o esbanjamento total deste geringonça. desta vez vai durar um pouco mais o espetaculo, ja que os turistas descobriram um pais a beira mar plantado cheio de sol e baratinho para invadir.
    um quarto em lisboa ja nao se aluga por menos de 100 euros, um almoco tudo para cima de 15 euros… a inflaçao em portugal de bens essenciais triplicou…ja ninguem consegue alugar um ap nos centros das cidades por menos de 700 e…e assim vai….a geringonça passando. ah é verdade.. e para quando a reduçao dos impostos ?????? provavelmente no dia de sao nunca a tarde….mas o povo gosta e merece

    • “um almoco tudo para cima de 15 euros… a inflaçao em portugal de bens essenciais triplicou…ja ninguem consegue alugar um ap nos centros das cidades por menos de 700 e”!…
      Muito gostas tu de inventar!…
      Tens que “acordar” e procurar melhor!

      • es donde?? de mertola? ou de tortozendo???? vai te quatar…. se quizesse inventar dizia almoços acima dos 200 e, apartamentos acima dos 1500 ..mas como deves ter casa paga pelo costa e ajudas de custo para passares o dia na net a defender a geringonça.. nao sabes o que e a vida do dia a dia

      • Não perca tempo com este “senhor”, Eu!… É salazarento e não há nada a fazer. O cérebro não dá para mais nada!

        • Tenho que admitir que, embora seja triste dadas as claras limitações do “jose oliveira”, as suas palermices acabam por me divertir!!…
          E também tenho a esperança que ele comece a tentar raciocinar um pouco antes de debitar barbaridades constantes (como se comprova no post imediatamente anterior ao meu) e deixe de ser radical!…
          Mas, já diz o proverbio: “O ignorante é pouco tolerante”!

          • A esperança é a última a morrer, mas… se fosse a si não esperava sentado… Esperava deitado!

  4. Nova tentaviva (a ver se é desta): “é possível que António Costa esteja a ponderar uma nova remodelação no Governo” e “António Costa está a ponderar nova remodelação no Governo” NÃO É A MESMA COISA!!! Poça, ZAP! Assumam (e aceitem) as críticas! Ao menos corrijam os “erros”! Querem respeito? Mereçam-no! Não é só ficar indignado com as ofensas ao vosso trabalho. É aceitar as criticas (construtivas) e assumi-las! Ou corrigir ou denunciar/esclarecer. Custa assim tanto? Não… É mais fácil não publicar o comentário. Assim ficam sempre com razão. Não há hipótese do contraditório.

    • Caro leitor,

      Obrigado pelo seu reparo. Efectivamente, “pondera” e “é possível que esteja a ponderar” não são a mesma coisa. Não vemos, no entanto, que a simplificação usada no titulo seja de molde a justificar a indignação latente no seu comentário.

      Ainda assim, atendendo à veemência do seu protesto com o nosso título, optámos por re-analisar a sua adequação. Após análise sumária do assunto, concluímos que a fonte consultada na elaboração nesta peça, o citado Jornal de Negócios, usa como título exactamente a mesma expressão:
      “António Costa pondera mais mexidas no Governo”
      O conteúdo da notícia no Negócios é muito claro sobre o assunto:
      “O Governo está a avaliar mais mexidas” (não “é possível que esteja a avaliar”)
      “Não será para já, mas está em laboratório.” (não “é possível que esteja em laboratório”)

      Portanto, há efectivamente um erro no conteúdo da nossa peça, ao dizer “é possível que António Costa esteja a ponderar uma nova remodelação”, e não no título, “António Costa está a ponderar nova remodelação”.

      Assim, o título da peça foi mantido, e o conteúdo do segundo parágrafo foi corrigido para “António Costa está a ponderar uma nova remodelação… “.
      Obrigado pelo seu reparo.

      Quanto ao resto:
      O seu comentário foi (desta vez) publicado porque, ao contrário do habitual, se cingia a criticar a qualidade ou exactidão do conteúdo (que muito agradecemos, a si e aos leitores que o fazem) e não o que de forma intolerável faz habitualmente: atacar a qualidade, profissionalismo, carácter ou intenção do jornalista que a elaborou.
      Não é a mesma coisa! Percebe?

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