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Americano processa a Apple por achar que é o verdadeiro inventor do iPhone

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sparktography / Flickr

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Homem considera que a empresa americana infringiu a sua própria invenção, criada quase 15 anos antes do lançamento do primeiro iPhone.

Receber vários processos por alegados plágios é uma coisa que a Apple tem vindo a encarar como uma coisa banal do dia-a-dia. Por isso, o mais recente caso na justiça americana não é muito diferente dos anteriores.

O norte-americano Thomas S. Ross, residente na Flórida, entrou com uma ação judicial contra a empresa, alegando que produtos como o iPhone, o iPad e o iPod infringem a sua própria invenção registada em 1992.

O homem afirma que foi o primeiro a registar um dispositivo com este design, quase 15 anos antes do lançamento do primeiro iPhone.

De acordo com as informações, entre 23 de maio de 1992 e 10 de setembro do mesmo ano, Ross projetou três desenhos técnicos do dispositivo, que consistia sobretudo em painéis retangulares e planos com cantos arredondados.

Para proteger a sua invenção, o americano registou uma patente mas o processo foi declarado abandonado, em abril de 1995, pela US Patent and Trademark Office, depois de este ter deixado de pagar as taxas de aplicação necessárias.

(dr) Thomas S. Ross

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Em 2014, Ross decidiu voltar a assumir a autoria das patentes e agora quer correr atrás dos “seus” direitos.

O americano afirma que os aparelhos para os quais trabalhou eram dispositivos de leitura, reprodução de fotos, vídeos e também com funções de comunicação.

Nas suas palavras, o inventor afirma que se trata de um “grande e irreparável dano que não pode ser totalmente compensado ou medido em dinheiro”.

Mas aparentemente uma contribuição financeira milionária até lhe caia bem, porque as suas exigências em tribunal são exatamente uma indemnização de dez mil milhões de dólares e royalties de até 1,5% sobre as vendas mundiais.

ZAP / Canal Tech

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