Enquanto a Estação Espacial Internacional orbitava o sul do Oceano Índico, um astronauta decidiu olhar para o leste e capturar uma fotografia fascinante do Sol a nascer acima do horizonte da Terra.
A imagem foi captada por um astronauta da Expedição 70 da Estação Espacial Internacional, no dia 29 de setembro de 2023, com uma câmara digital Nikon D5 e uma distância focal de 170 milímetros.
Além de revelar um impressionante espetáculo do nascer do Sol, mostra também várias camadas atmosféricas.
A camada mais baixa, conhecida como troposfera, aparece a laranja e vermelho à medida que os comprimentos de onda de luz são espalhados por partículas de poeira e poluição atmosférica.
Diretamente acima da troposfera está a estratosfera, uma camada azul que, normalmente, não tem nuvens e se estende até 50 quilómetros acima da superfície do nosso planeta. Já a região acima da estratosfera é conhecida como mesosfera.
A figura central do Grande Ano da Heliofísica da NASA é o Sol (protagonista desta imagem), que ganha assim o título de tema principal das festividades da agência espacial norte-americana.
O “grande ano” começou com um eclipse solar anular em outubro de 2023 e continua com um eclipse solar total em abril de 2024. Termina com a maior aproximação feita pela sonda Parker Solar Probe em dezembro deste ano.
Segundo o Earth Observatory da NASA, o eclipse solar total de abril será observado no México, Estados Unidos e Canadá. Além de proporcionar um espetáculo impressionante, o eclipse oferece oportunidades únicas de investigação, nomeadamente a oportunidade de os cientistas estudarem o efeito do Sol na ionosfera da Terra.
Esta região estende-se entre 80 a 600 quilómetros acima da superfície da Terra, sobrepondo-se ao topo da atmosfera e ao início do Espaço. Nesta área localizam-se a Estação Espacial Internacional e outros satélites em órbita baixa da Terra.