Há alunos ainda sem manuais devido a atrasos na impressão e distribuição

Mário Cruz / Lusa

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros justifica os atrasos com o fim mais tardio do ano lectivo anterior, o que levou a que todo o processo ficasse atrasado.

Segundo avança o Público, cerca de um mês depois do início do ano lectivo, há alunos que ainda não têm os manuais devido a dificuldades na impressão e distribuição. O Ministério da Educação afirma “está tudo em dia” e que tudo está dentro da normalidade.

“Os casos que ainda subsistem serão já em menor número, pelo que acreditamos que todo este exigente processo, feito em circunstâncias excepcionalmente adversas, estará concluído muito em breve”, revela a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) ao jornal.

Ainda em Agosto, a APEL já tinha avisado para a possibilidade de haver atrasos devido ao prolongamento em duas semanas do ano lectivo anterior, o que atrasou todo o processo de emissão de vouchers e consequentemente a impressão e distribuição dos manuais.

A APEL sublinhou na altura também a demora no processo de reutilização de livros, que o Ministério diz ter tido uma taxa de 70%. Em causa estão os livros do 5.º, 6.º, 8.º, 9.º, 11.º e 12.º anos, segundo a associação.

O mesmo grupo justifica agora que “imprimir os livros e distribuí-los por todo o país, chegando a mais de 600 mil famílias através de milhares de pontos de venda, é um processo logístico extremamente complexo que requer mais tempo do que as duas a três semanas que as editoras dispuseram este ano.”

Geralmente, quando os alunos não levam os manuais para as aulas são penalizados com uma falta de material, mas esse procedimento não está a acontecer por agora. “As escolas estão atentas e quando a responsabilidade não é do aluno ninguém marca falta”, assegura o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima.

ZAP //

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