Alunos encontram larvas em comida numa escola de Portimão

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Estão a circular nas redes sociais imagens que mostram a presença de larvas numa refeição de peixe, servida num refeitório escolar em Portimão. Os pais estão alarmados e teme estar perante um problema de saúde pública grave.

Esta segunda-feira, alunos da Escola Básica e Secundária da Bemposta, em Portimão, queixaram-se da presença de larvas numa refeição de peixe, no refeitório da escola.

A diretora do Agrupamento de Escolas da Bemposta, Sandra Tenil, disse à Lusa que “a equipa de Saúde não teve acesso ao prato referido com a alegada contaminação, porque a aluna não reportou nem apresentou o prato“.

A responsável escolar frisou que a equipa de saúde teve acesso a uma amostra testemunho do prato confecionado e a uma caixa que sobrou com o peixe ultracongelado.

“Em articulação com a equipa de Saúde que esteve comigo, tiveram acesso a tudo aquilo que nos pediram, inclusivamente à amostra testemunho que tiramos diariamente e que é obrigatório por lei e que foi levada para análise”, assegurou.

De acordo com um utilizador da rede social X (antigo Twitter) – que expôs fotografias das larvas no peixe -, uma das preocupações da diretora da escola foi “falar com as crianças individualmente sobre o facto de terem tirado fotos e terem enviado aos encarregados de educação”.

O mesmo utilizador refere que “há relato de crianças já hospitalizadas”.

No entanto, Sandra Tenil informou, esta quinta-feira, à Lusa que, com base na monitorização efetivada, “não se constatou perigo para a saúde dos alunos, professores e funcionários”.

Questionada pela Lusa, a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas da Bemposta referiu numa nota escrita que o assunto foi abordado “com caráter de urgência”, tendo sido contactados os encarregados de educação com conhecimento direto dos factos e as entidades competentes.

“Relativamente aos pedidos de esclarecimento apresentados, a direção do Agrupamento Escolar, até à data, infelizmente, ainda não deu resposta às nossas tentativas de contacto e de esclarecimento para além do que está no site do agrupamento”, lamenta.

A associação “está e irá acompanhar os acontecimentos até que haja a confirmação da ausência de impactos na saúde dos alunos, assim como a introdução de melhorias na gestão do processo de segurança alimentar das refeições fornecidas”, concluem.

ZAP // Lusa

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