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Mães que eram alunas de excelência têm tantas oportunidades de liderança como pais que eram maus alunos

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Mães que eram alunas de excelência no ensino secundário têm as mesmas oportunidades de liderança que os pais com pior desempenho, de acordo com um novo estudo.

No início da carreira até a meio, as mães que tiraram excelentes notas acabam a supervisionar um número semelhante de funcionários em comparação com os homens que tiravam negativas.

Para chegar a estas conclusões, os investigadores usaram uma sondagem nacional dos EUA que, desde 1979, rastreou um grupo de baby boomers nascidos de 1957 a 1964. Concentraram-se nos cerca de 5.000 participantes para os quais os investigadores obtiveram históricos escolares e, de seguida, compararam dados com as suas respostas a sondagens focadas na carreira realizadas ao longo de um período de 11 anos, de 1988 a 1998 – em que a maioria deles estava na casa dos 30 anos.

Os resultados do estudo publicado em janeiro na revista Social Forces mostram que os homens gerem mais funcionários do que as mulheres, independentemente da sua média. Para participantes sem filhos, o fosso de liderança entre homens e mulheres foi razoavelmente constante entre as diferentes médias, com os homens a gerirem cerca de dois a três trabalhadores a mais, em média.

Tornar-se pai aumenta as oportunidades de liderança para os homens, enquanto as diminui para as mulheres, verificaram os investigadores. Até mesmo ir para a faculdade teve o mesmo efeito, ajudando os pais, mas pouco fazendo pelas mães. Outro estudo mostrou que os homens têm um caminho mais rápido para posições de liderança em todas as profissões, inclusive em áreas estereotipadamente femininas, como recursos humanos e saúde.

Dados os limites de amostra do estudo, os autores não sabem como é que as descobertas se traduzem em grupos mais jovens, como os millennials. Mas, dado que o progresso em direção à igualdade no local de trabalho diminuiu ou até paralisou em certas medidas nas últimas décadas, os investigadores acreditam que é provável que as perspetivas de liderança de mulheres dotadas academicamente não tenham melhorado muito.

1 Comment

  1. Estamos muito mal…maioria ocupa trabalho inferiores as suas qualificacoes… grau de satisfacao e realizacao pessoal dera andar na rua das amarguras…so vejo pessoas stressadas e sem tempo para nada….so vejo egocentros em todo lado…so vejo gente perdida por ai… ja passei e vivi em algumas grandes cidades da UE….

    Concerteza que tem minoria muito feliz… mas vida nao ‘e facil em qq lado….

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