Um ano depois, ainda não há botões de pânico nas instalações do SEF

O botão de pânico foi prometido há um ano, mas ainda não chegou às instalações do SEF no aeroporto de Lisboa.

Ainda não foi instalado nenhum botão de pânico nas instalações do SEF no aeroporto de Lisboa. A medida foi prometida há um ano pelo Governo, na sequência da morte do ucraniano Ihor Homeniuk.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras disse que o atraso está relacionado com a pandemia de covid-19 e com a “necessidade de cumprir com todos os procedimentos legais exigidos”.

A implementação do “sistema de chamada de emergência” está entre os projetos de diversas especialidades, como é o caso de arquitetura e de construção civil, esclarece ainda o SEF, em declarações à TSF.

“A empresa contratada, após várias revisões e correções aos projetos apresentados, entregou no passado mês de novembro as versões finais dos projetos, os quais foram, de imediato, remetidos à concessionária do aeroporto, para análise e pronúncia”, adiantou a fonte do SEF, que não esclarece se o mecanismo vai ser instalado noutros centros.

A TSF pediu esclarecimentos ao Ministério da Administração Interna (MAI), mas fonte do gabinete da ministra Francisca Van Dunem remete o tema para o SEF.

Recorde-se que os botões de pânico são uma medida que surgiu no novo regulamento do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária, aprovado em julho por Eduardo Cabrita, então ministro da Administração Interna.

Os botões serão instalados em todos os novos 18 quartos individuais destinados a cidadãos cuja entrada em território nacional seja recusada e tenham de ali ficar até poderem regressar ao país de origem.

Os aparelhos são ligados à portaria do EECIT, onde deverão passar a estar inspetores do SEF e seguranças, prevê o regulamento assinado por Cabrita.

ZAP //

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