Bancos perdoam quase toda a dívida, mas a proposta da alemã Mutares implica uma perda total da injeção do Estado na Efacec. São, pelo menos, 112,8 milhões de euros.
Contrariando as garantias do titular da pasta da Economia, António Costa Silva, que disse ter “grande expectativa” de que o valor da venda de que a injeção 132 milhões de euros — mais 85 milhões de euros em garantias — do Estado na Efacec pode ser recuperado, a proposta do fundo alemão Mutares para a aquisição da Efacec, empresa portuguesa de engenharia e mobilidade, representa uma perda iminente para o Estado português estimada em, pelo menos, 112,8 milhões de euros.
As previsões são evidentes em documento obtido pelo ECO e correspondem ao valor injetado na empresa pela Parpública. De acordo com o documento, o fundo monetário da República aceitou uma perda total desse montante.
Por outro lado, os bancos concordaram em perdoar 80% da dívida, enquanto os obrigacionistas são solicitados a cortar 50% dos seus empréstimos. O futuro do negócio depende, em última análise, da decisão dos obrigacionistas.
A proposta da Mutares, apresentada a 21 de Julho, delineia as possibilidades de recuperação do investimento pelos obrigacionistas, num cenário de liquidação da Efacec.
Estima-se que o perdão da dívida seja de 29 milhões de euros por parte dos obrigacionistas, 40,12 milhões de euros pelos bancos e 112,8 milhões de euros pela Parpública, o que corresponde aos empréstimos realizados pelo Estado. Deste modo, a proposta da Mutares pressupõe um perdão de dívida de quase 182 milhões de euros, somado à injeção de 15 milhões de euros na Efacec.
Os bancos, que já teriam concordado em aceitar o corte de dívida proposto e a colaborar com a Mutares para o futuro da empresa, seriam chamados a fazer um esforço adicional para manter o seu atual nível de exposição à Efacec, sobretudo no que diz respeito ao financiamento comercial que ultrapassa os 120 milhões de euros.
Prejuízos da Efacec crescem mais de 50%
O documento também apresenta o mais recente balanço das contas da Efacec, que registou prejuízos consolidados até abril deste ano de 21,48 milhões de euros, um aumento de 50,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Este agravamento resulta de perdas de 48% nos resultados operacionais, que se revelaram negativos em 20,27 milhões de euros até abril.
A situação financeira detalhada da Efacec é agravada pela dívida à Segurança Social, que ascende a seis milhões de euros, e os empréstimos da Parpública, que somam 130 milhões de euros.
Assim, a proposta da Mutares traz uma série de incertezas e implicações financeiras, que irão certamente marcar o futuro da Efacec e, consequentemente, da economia portuguesa.
Preocupam-se com os gastos, sem falarem no retorno, das JMJ, mas não se preocupam com mais este prejuízo que o Estado tem (através dos nossos impostos) de mais esta empresa pública.
O Estado foi e será sempre mau gestor em todo o que se mete…
Estamos sempre a pagar para estes execráveis, andarem pavoneados, armandos em ricos com o dinheiro e fazendo vida de ricos com o que não lhes pertence..
Até quando este bordel ?
Ate quando este bordel?
O outro chamou casa de alterne ao país e o que queria muito ir dar aulas, antes de saber que poderia ser presidente da AR, disse-lhe que não lhe admitia esse tipo de palavreado. Mas uma coisa é certa: que isto é um país onde os filhos das profissionais do sexo tomaram conta do governo há muito, isso não tenho qualquer dúvida!
Todos os dias aparecem noticias em que o negócio correu mal e quem paga é o Estado( OU SEJA, TODOS NÓS); só não aparece uma noticia ( UMAZINHA SÓ) a dizer o contrário!!!! Será que alguma vez vai acontecer???????????
Claro que não!!!
O povo é que paga, somos gozados indecentemente, são milhões atrás de milhões de prejuízos… e se houver eleições antecipadas não me admira que o Chamusa ganhe outra vez…!!!
Chamusa e você o que é?
Tenha tento …………….
Eu conheço é chamuça Será a esta especialidade que se referem?