O observatório espacial Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE) vai medir oscilações de raios-X vindas de objetos de alta energia, como buracos negros supermassivos, supernovas e estrelas de neutrões.
A NASA lançou o observatório Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE) no dia 9 de dezembro, uma missão destinada a ajudar os cientistas a descobrir alguns mistérios do Universo.
À “boleia” do foguetão Falcon 9 da SpaceX, o observatório soltou-se da nave cerca de 33 minutos após o lançamento.
De acordo com o New Atlas, o IXPE entrou em órbita a uma altitude de cerca de 600 quilómetros da Terra e irá circundar o nosso planeta uma vez a cada 90 minutos.
O objetivo desta missão é medir a polarização dos raios-X em objetos espaciais com elevados níveis de energia, como buracos negros supermassivos, supernovas, estrelas de neutrões, magnetares, quasares e núcleos galácticos.
Os três telescópios de alta tecnologia do IXPE conseguem rastrear e medir a direção, o tempo de chegada, a energia e a polarização da luz.
Depois de os dados terem sido combinados, a NASA vai conseguir formar imagens que podem dar mais informações sobre como os objetos celestes que emitem raios-X funcionam.
Thomas Zurbuchen, administrador científico da agência espacial norte-americana, diz que a missão IXPE – uma colaboração internacional entre a NASA e a Agência Espacial Italiana, incluindo parceiros em outros 12 países – é pioneira.
“Em conjunto com os nossos parceiros em Itália e um pouco por todo o mundo, juntámos à nossa frota um novo observatório espacial que permitirá moldar o nosso entendimento do Universo ao longo dos próximos anos”, referiu o investigador.
Para Zurbuchen, o observatório permitirá observar o lado mais “violento” do Universo, como estrelas explosivas e buracos negros no centro de galáxias.