O lançamento do Falcon 9 correu (aparentemente) bem. No entanto, há rumores que dão o satélite secreto Zuma, dos EUA, como perdido.
A SpaceX lançou, no passado domingo, o foguete Falcon 9, que levava um satélite secreto do Governo dos EUA em órbita – o Zuma. Aparentemente, o lançamento foi bem sucedido. No entanto, esta segunda-feira, começaram a surgir rumores de que o satélite terá deixado de funcionar, depois do Falcon 9 ter aterrado em Cape Canaveral.
De acordo com a Bloomberg, o satélite caiu em direção à Terra e entrou em combustão na atmosfera. Contudo, ninguém parece saber ao certo o que é feito dele.
Nem a empresa de Elon Musk nem a Northrop grumman, o fabricante do satélite, confirmaram se a missão secreta teria sido cumprida.
Ainda assim, em declarações ao The Verge, a Space X disse que as “análises aos dados indicam que o Falcon 9 teve um desempenho satisfatório“. Já a Northrop Grumman disse que não comenta “missões confidenciais”.
As informações das empresas contradizem a informação avançada pela Bloomberg, que relata que a parte superior do Falcon 9 falhou e que o satélite não se separou do foguetão, como seria suposto.
Segundo o Observador, também o registo do satélite norte-americano USA 280 no catálogo da space-track.org a seguir ao lançamento levantou dúvidas. Provavelmente, alguém do Comando Estratégico do Centro de Operações Espacial adicionou o Zuma ao catálogo após ter completado uma órbita.
No entanto, isso não significa que o Zuma ainda esteja em órbita ou que se tenha separado do Falcon 9 que, segundo o astrónomo Jonathan McDowell, iria sair de órbita passadas 1,5 órbitas.
Para aumentar o clima de instabilidade em relação ao que se sabe (ou se pensa saber) sobre o lançamento do Falcon 9, segundo a Wired, a Space X usa sempre o seu próprio hardware, mas na missão Zuma o adaptador de carga foi fornecido pela própria construtora do satélite.
O que aconteceu permanecerá uma incógnita. Dada a confidencialidade da missão dos EUA, é pouco provável que se venha a saber algo sobre o paradeiro de Zuma.