Um número crescente de empresas norte-americanas está a optar por uma filosofia de abertura ao uso de drogas leves pelos seus funcionários. Se aumenta a produtividade, porque não?
A Flowhub, fundada por Kyle Sherman e Chase Wiseman, é uma das empresas que orgulhosamente destaca a sua política de tolerância face ao consumo de drogas leves durante as horas de trabalho.
Na empresa, fornecedora de software para a indústria da cannabis medicinal, a filosofia é apenas uma: “Se ajuda os nossos empregados a fazer o seu trabalho, então não queremos saber se consomem no trabalho”, afirmou Sherman em entrevista à CNN.
Na Flowhub não são apenas os empregados que consomem, os próprios Kyle Sherman e Chase Wiseman também admitem usar erva durante as horas que passam em reuniões e sessões de brainstorming.
E apesar de a marijuana não poder ser fumada no interior dos edifícios, os CEO’s não têm nada contra o consumo de brownies ou infusões nas salas de trabalho.
“Ajuda a fazer com que surjam novas ideias e faz-nos olhar para as coisas com clareza”, disse Sherman.
Em Denver, onde a Flowhub tem a sua sede, também se encontram outras empresas onde a marijuana tem livre-passe.
A High There! e a MassRoots são redes sociais para consumidores de cannabis e juntas têm quase um milhão de utilizadores.
Isaac Dietrich, um dos fundadores da MassRoots, deve mesmo a ideia da rede social ao consumo de marijuana, porque o conceito lhe surgiu “quando estava a fumar erva no apartamento de um amigo da faculdade”.
Desde então, já conseguiu angariar cerca 4,4 milhões de dólares em financiamento.
Contudo, esta abertura perante o consumo de drogas no trabalho não se estende a todos os estados.
Se em Denver os funcionários e chefes debatem o assunto sem problemas, é porque a comercialização e o consumo recreativo da marijuana está legalizado desde 2014.
Mas na Califórnia, a Meca dos conceitos inovadores e das incubadoras de startups, apenas o consumo para efeitos medicinais está autorizado legalmente. O consumo existe. Mas de forma mais discreta.
“É sabido que aqui a maioria dos trabalhadores consome cannabis regularmente durante o dia de trabalho”, diz Brandon David, um executivo de uma firma sediada em São Francisco.
É o segredo mais mal guardado da cidade mas que ainda assim oferece alguma reserva.
“Há mais pessoas a permitir o consumo de marijuana no trabalho do que a falar sobre isso abertamente”, afirmou Brandon.
Cá também o fazem. Na Assembleia da República
Acho que é mais vinho e whisky rasca.
Quando se trata de explorar o ser humano tudo vale! Além da alteração psíquica que talvez resulte em mais rendimento têm ainda o grande negócio da droga, os USA, são grandes em tudo até na miséria humana, já agora porque não estarem todos armados no trabalho e resolverem qualquer desacordo com um balázio na cabeça do oponente? É que assim os milhões de armas que possuem evitariam de ganhar ferrugem.