Não é segredo que a obesidade traz vários problemas à saúde. Mas agora um novo estudo revela que a prática regular de atividades físicas por quem está com quilos extras não ajuda a diminuir o risco de morte prematura.
A pesquisa, realizada por cientistas suecos, acompanhou mais de 1,3 milhão de homens, a partir dos 18 anos, durante 29 anos. Todos os participantes tinham servido nas forças armadas, onde se submeteram a um teste físico.
Os resultados do estudo foram publicados esta semana na revista científica International Journal of Epidemiology.
A equipa de cientistas analisou quantos homens tinham morrido neste período por doenças como o cancro e problemas cardíacos.
Os resultados mostraram que os participantes que tiveram melhor aptidão no teste físico tinham uma probabilidade muito menor de morrer, mesmo se estivessem inactivos.
Entretanto, esse benefício não foi encontrado entre os homens obesos.
Os homens magros e inactivos corriam um risco 30% menor de morrer em comparação com aqueles que estavam acima do peso, mas activos.
“Estes resultados sugerem que ser magro no início da vida é mais importante do que a alta aptidão física, em relação à redução do risco de morte prematura”, disse Peter Nordstrom, professor da Universidade de Umea, na Suécia, e principal autor do estudo.
Segundo os nutricionistas, ser magro implica manter entre 18,5 e 24,99 o Indice de Massa Corporal, ou seja, a razão entre o peso e a altura deve estar entre 18 e 25. [calcule aqui o seu IMC]
De acordo com os autores, citados pela EurekAlert, estes resultados contrariam a crença de que as pessoas obesas podem compensar o risco de mortalidade ao praticarem actividade física.
No entanto, salientam os autores do estudo, fazer exercício ainda traz muitos benefícios para aqueles que têm excesso de peso.
ZAP / Move
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