Jonas voltou hoje a ser decisivo no Benfica, ao apontar os dois golos primeiros golos da vitória caseira sobre o Rio Ave, por 3-1, em encontro referente à 14.ª jornada da Primeira Liga.
O avançado brasileiro Jonas abriu a contagem logo aos quatro minutos, apontou o 2-1, aos 81, e ainda fez a assistência para Raúl Jiménez concretizar o terceiro, aos 83, contribuindo para desanuviar um pouco o ambiente para os lados da Luz.
O Benfica até começou bem. Entrou a todo o gás e disposto a deixar a ‘pele’ em campo, como bem referiu, antes da partida, o técnico Rui Vitória.
E, aos quatro minutos, ocorreu a primeira explosão de alegria na Luz. Brilhante assistência de calcanhar de Pizzi para Jonas, e o avançado brasileiro, melhor marcador da I Liga, a marcar, após um ressalto.
Pouco depois, foi o jovem benfiquista Renato Sanches a rematar com muito perigo, mas com a bola a sair ao lado da baliza defendida pelo guarda-redes Cássio.
A perder, o Rio Ave começou a soltar-se mais no ataque e, aos 13 minutos, depois de uma falta precipitada do central Lisandro López, o brasileiro Bressan fez o empate, através de uma excelente marcação de um livre direto em zona frontal.
Conjunto bem organizado, o Rio Ave não estacionou o ‘autocarro’ à frente da sua baliza, apesar de jogar com dois médios mais recuados, o ganês Wakaso e Pedro Moreira.
Com Ukra e Heldon bem posicionados nas alas e Yazalde mais adiantado, a formação de Vila do Conde ostentou grande sentido ofensivo, partindo sempre para a frente em rápidos contra-ataques.
À meia hora, os ‘encarnados’ já somavam duas grandes penalidades reclamadas, uma por alegada mão de Wakaso, quando a bola ia para a baliza, e outra após um empurrão na área a Pizzi.
A última oportunidade de golo da primeira parte pertenceu, porém, ao Rio Ave. Após um canto apontado do lado esquerdo por Bressan, Júlio César teve uma saída em falso da baliza e Wakaso tocou o esférico de cabeça para a baliza escancarada, mas a bola saiu rente ao poste esquerdo.
A segunda parte iniciou-se com as claques a gritarem para o relvado: “Joguem à Benfica”.
Aos 52 minutos, Mitroglou cabeceou de raspão, depois de cruzamento de Gonçalo Guedes, numa altura em que as ‘águias’ assumiam as despesas ofensivas do jogo, mas o Rio Ave mantinha a habitual boa organização defensiva.
Com o passar dos minutos, o Rio Ave foi recuando mais no relvado, enquanto o Benfica não conseguia imprimir velocidade e criatividade ao seu jogo atacante, demasiado previsível e lento na fase de construção.
Os assobios dos adeptos foram subindo de tom.
O técnico Rui Vitória mexeu, então, no ataque, fazendo entrar Carcela (59 minutos) e Raúl Jimenez (69), para os lugares de Gonçalo Guedes e Mitroglou, respetivamente, mas estas alterações não surtiram logo o efeito desejado.
Pizzi (em duas ocasiões) e Renato Sanches ainda alvejaram a baliza dos vila-condenses, mas o tão desejado segundo tento tardava em aparecer. Umas vezes por mérito do guarda-redes Cássio, um dos melhores em campo, outras vezes por inépcia das ‘águias’, que reclamaram mais um penálti por alegada mão.
Até que, aos 81 minutos, num magnífico cruzamento de Carcela na direita, Jonas, o suspeito do costume, fez de cabeça o 2-1, apontando o 13.º golo na prova.
Dois minutos depois, o mexicano Raúl Jiménez fixou o resultado final (3-1), surgindo isolado dentro a área a bater Cássio, depois de grande assistência de Jonas.