O jornal Público abriu esta quinta-feira um programa de rescisões voluntárias com os trabalhadores, no âmbito de uma reestruturação mais alargada que pretende reduzir custos.
O Diário Económico teve acesso à carta que a administração do jornal enviou esta quinta-feira aos trabalhadores, na qual fala nas dificuldades que a publicação enfrenta e na necessidade urgente em reduzir custos.
No âmbito da reestruturação, o Público abriu um programa de rescisão voluntária a que os trabalhadores podem aderir até ao dia 6 de janeiro do próximo ano.
“Para o efeito e num primeiro momento, convidamos os nossos trabalhadores e outros colaboradores a avaliarem e decidirem da oportunidade de cessação da respetiva relação contratual, por acordo e em condições financeiras mais favoráveis do que as previstas na lei”, lê-se no documento.
A empresa, que espera concluir o processo até 15 de janeiro, diz ainda que esta necessidade de reduzir custos com pessoal é um “objetivo inelutável” e que, por isso, “não põe de parte a necessidade de recorrer a outras medidas para cumprir o mesmo propósito, caso a execução do plano agora dado a conhecer não atinja dimensão adequada às necessidades de reestruturação”.
A administração do Público decidiu ainda colocar um ponto final na publicação da Revista 2, uma medida prevista também para o início de 2016.
Esta notícia vem no seguimento da decisão da angolana Newshold em fechar os jornais Sol e i, uma medida que deverá levar ao despedimento de 120 pessoas.
ZAP