O monte Etna, um dos vulcões mais ativos da Europa, entrou em erupção em “modo espetacular” pela primeira vez em dois anos.
Localizado na ilha da Sicília, em Itália, o vulcão lançou uma nuvem de fogo e cinzas que se estendeu por vários quilómetros.
A erupção levou ao encerramento do aeroporto mais próximo no continente e deixou várias vilas cobertas por uma grossa camada de cinzas.
Ao longo das últimas semanas, o vulcão tinha começado a dar sinais de que queria libertar energia. A cratera Voragine ficou agitada, com um baixo nível de atividade estromboliana – até que, na noite do dia 2 de dezembro, a cratera desencadeou uma fonte de lava que atingiu um quilómetro de altura, com uma alta pluma de cinzas.
Mesmo com toda a intensidade da erupção, o paroxismo terminou em apenas 50 minutos. Na manhã do dia 3, apenas uma fina pluma branca saía do Etna, embora uma nuvem cinza ainda fosse visível a este, sobre o mar.
A pluma foi observada e acompanhada por satélites meteorológicos, enquanto soprava para cima e depois derivava para o nordeste.
Esta foi a primeira erupção significativa do Etna desde maio de 2015, quando a atividade vulcânica foi centrada na cratera Nova Sudeste. A Voragine vinha cuspindo lava ocasionalmente desde o início do ano, mas a última erupção paroxismal desta cratera tinha ocorrido em dezembro de 2013.