Enquanto o fator de penalização nas reformas antecipadas aumenta dos 13,02% para os 13,34% no próximo ano, os trabalhadores com carreiras contributivas muito longas – com mais de 40 anos de descontos – vão ser um dos grupos beneficiados com a reforma do sistema de segurança social prevista no programa do novo governo.
De acordo com o Diário de Notícias, com base no documento elaborado pelos socialistas, esta reforma deverá contribuir para prolongar a vida ativa e obedece às recomendações da OCDE de que os países devem travar as saídas antecipadas para a reforma. O regresso desta medida, congelada desde 2012, ajuda a beneficiar os “contribuintes com carreiras contributivas muito longas”.
O documento, discutido esta semana na Assembleia da República, defende que a melhoria da sustentabilidade da Segurança Social “deve ter em consideração a idade da reforma e a esperança média de vida”, assim como “a taxa de substituição do rendimento” ou a evolução demográfica.
Atualmente é possível receber a reforma sem penalizações aos 66 anos de idade e pelo menos 15 anos de descontos. O valor máximo de pensão – correspondente ao que ganhou enquanto trabalhou – é atribuído quando o contribuinte conta com 66 anos de idade e 40 anos de descontos.
As regras de cálculo das pensões já atribuídas a título definitivo não vão sofrer alterações, mas a reforma da Segurança Social também envolverá a reavaliação do fator de sustentabilidade. Este fator, mudado em 2014, determina a idade legal de acesso à reforma e, consequentemente, as penalizações aplicadas a quem opte pela reforma antecipada.
ZAP
Bem ,.. Para os 40 anos de descontos já só me faltam 14. Já para a idade da reforma …
isto é uma palhaçada, o governo tem que por a trabalhar os jovens desempregados em lugar de os ter no desemprego e por as reformas sem penalizações aos 62 Anos como em vários países da Europa. andam as pessoas a trabalhar e a descontar 45 e cinquenta anos e o governo nada tem que se meter na caixa nacional de pensões, e não estar a ir buscar lá dinheiro para outros fins, eu desafio o governo para um referendo e verá que a maioria das pessoas deitará a favor de reformas para todos aos 62 anos, e acabam-se os desemprego.
Agora o estado desde á uns anos para cá não faz mais nada que ir buscar o nosso dinheiro á caixa nacional de pensões e mete-o nos seus bolsos, antigamente não era assim, e o povo tem que sair para a rua e lutar para mudar isto.
Vão dar descontos aos mortos e a aqueles que tiveram a sorte de arranjar um trabalho a termo certo enquanto eram novos. A não ser que aqueles que trabalhem a termo incerto consigam chegar aos 90-100 anos para gozar esse $.
É bem!!…