App portuguesa ‘ensina’ a beber vinho

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Uma aplicação portuguesa para telemóveis vai ajudar consumidores em Angola, Moçambique e Brasil a tirar partido e conhecer melhor o vinho, sobretudo de Portugal, apresentando cerca de 200 dicas que prometem melhorar a experiência do consumo.

O projeto ViniDikas foi desenvolvido pela distribuidora de vinhos portugueses Lusovini e vai ser apresentado esta segunda-feira em Luanda, prometendo “conselhos simples, úteis e práticos para valorizar o vinho das garrafas que se pedem no restaurante, no bar ou que se compram para beber em casa”.

“São mercados onde os consumidores se tornaram rapidamente muito exigentes e onde têm acesso a tanta informação sobre vinhos que, muitas vezes, lhes será útil existir um acesso rápido a pequenas sínteses que respondam, num determinado momento, a uma dúvida”, explica Casimiro Gomes, presidente da Lusovini e mentor do ViniDikas.

Disponível para smartphone e tablet, a aplicação, garante, “interessa tanto a quem se inicia como a consumidores sofisticados“.

“A nossa ideia foi ter uma aplicação que seja útil tanto para consumidores que por exemplo não têm presente que o álcool vem do açúcar natural das uvas, através da fermentação alcoólica, como para entendidos que precisam de refletir sobre a temperatura a que querem servir um vinho especial, o tipo de copo que vão utilizar ou a antecedência com que devem abrir a garrafa”, acrescenta Casimiro Gomes.

Nos ecrãs dos telemóveis surgem informações sobre o ciclo da videira, a vindima, as castas internacionais e sobretudo as portuguesas, o processo de vinificação – da uva ao vinho -, ainda sobre as regiões do vinho, métodos de conservação para ter uma garrafeira em casa, ou até como abrir uma garrafa, servir e a própria temperatura, para além das dicas sobre “harmonias entre o vinho e a comida”.

Segundo informação divulgada pela empresa no início do ano, a Lusovini tem mais de 70 referências de vinhos portugueses e exporta para 27 países 70 por cento da produção total.

Angola é o principal mercado de destino, com 25% do total dos vinhos exportados.

/Lusa

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