Esta segunda-feira, dois mil milhões de euros em títulos de empresas cotadas no PSI20 tiveram ordens de venda vindas de fundos de pensões, companhias de seguros e fundos de investimento.
De acordo com o Correio da Manhã, milhões de euros voaram ontem da Bolsa portuguesa enquanto decorria o debate sobre o programa do XX Governo constitucional, que deverá ser derrubado com a moção de rejeição do Partido Socialista (PS) desta terça-feira.
A instabilidade política levou ainda a que os juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos subissem para os 2,8% e o prémio de risco face à dívida alemã superasse os 210 pontos – o valor mais alto desde julho.
O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, segue hoje em baixa, em contraciclo com o resto da Europa, com a banca a penalizar as negociações e os investidores a mostrarem desconfiança perante a situação política de Portugal.
Cerca das 8h45 em Lisboa, o PSI20, que inclui 18 empresas, estava a cair 0,93%, para 5.224,04 pontos, apenas uma empresa positiva, a Teixeira Duarte, que avançava 3,75%, para 0,42 euros.
A liderar as perdas estão as ações do Banif, que estão a descer 4% e negoceiam nos zero euros, seguidas das do BCP, que desvalorizam 3,56%, para 0,05 euros. As ações do BPI seguem, por sua vez a recuar 1,96%, para 1,00 euros.
Na segunda-feira, o PSI20 encerrou a sessão em forte queda, a recuar 4,05%, para os 5.273,32 pontos, num dia negativo em toda a Europa, com o setor financeiro a liderar as perdas da sessão.
Segundo o CM, o banco alemão Commerz-bank entregou aos seus clientes um documento intitulado “Portugal. A próxima Grécia?“, no qual o economista Ralph Solveen afirma que se existir um governo de esquerda haverá “uma mudança radical na política económica”.
Já em Espanha, também a Avanza, que ganhou o concurso para a concessão do Metro de Lisboa e da Carris, e Alsa, futura responsável pela concessão da STCP, no Porto, manifestaram a sua preocupação pelo facto de o programa do futuro governo de esquerda contemplar a reversão de todos os processos de privatização nos transportes públicos.
Os partidos de esquerda que formam uma maioria na assembleia, encabeçados pelo PS, já anunciaram que irão reprovar o novo Governo PSD/CDS, numa votação agendada para hoje, o que significa a queda do atual executivo.
ZAP / Lusa
hoje os Portugueses perderam dois mil milhões de Euros com a hipocrisia dos partidos de esquerda que não olham a meios para defenderem as suas ideologias. Vão arruinar mais uma vez o país. No estrangeiro já se fala que Portugal vai ser uma nova Grécia. Será isto que os Portugueses querem? Que fiquemos todos mais pobres por causa da sede de poder (e de tachos) de uns quantos?
Perderam dois mil milhões de € os portugueses? Eu não perdi um cêntimo e sou muito portuguesa. Você JOSEPH perdeu? Então não admira que esteja tão preocupado.O governo que caiu só tinha em conta o capital…
Haja democracia meu caro!
A urina dos roedores é meio de propagação de doenças… O facto de não estar doente não me impede de ter consciência disso!
Temos pena! O circo desceu á cidade
Não há problemas, brevemente teremos em Bruxelas a trempe politica Costa, Catarina,Jerónimo a exemplo do que fez o senhor Stripas e Varofakis a bater os pés a toda a autoridade politica europeia a pedir mais dinheiro e a pô-los todos em sentido, só é pena é se vão terminar como eles em lambe-botas e mansinhos que nem um cordeiro.
Esta notícia é falsa e tendenciosa. A Bolsa de Lisboa fechou a perder 0.33%. Esta
evolução ocorreu a par da evolução das bolsas europeias. Vou acreditar que o jornalista foi ignorante e que não está a soldo de uma certa coligação que gostava de ter ficado no Governo. Um aviso aos leitores: Será que vai começar a manipulação a que já assistimos em 2011?
Caro Zé Nabo,
A notícia foi feita com base em informação da Lusa.
À hora da sua edição (12.43) a bolsa “seguia a perder”.
Aparentemente, durante a tarde recuperou e fechou a perder apenas 0.33%.
À hora do seu comentário, 23.31h, já todos sabemos que tal aconteceu.
Não significa isso que a notícia fosse falsa, nem que o jornalista que a editou esteja a soldo de qualquer interesse que não o de bem servir e informar os nossos leitores.
Já começou e anda também por aqui! E não será o interesse de Portugal e dos portugueses que os move.
Devem ser os 600 € de salário mínimo progressivamente até 2019 que os incomoda.
Eles acham que devem ser a camada das pessoas que trabalham “de sol a sol” , (sem direito a um horário decente) e mesmo assim, nem ganham para sustentar as famílias, que devem pagar a estabilidade das bolsas e do país!
Mas isto é só demagogia minha…
Sabe lá o que é economia ou demagogia…
Certo, certo é que de trombone percebe você claramente. Oh rica, qdo vir um trombone à frente resista em por-lhe a boca. Quer dizer: qdo vir um teclado à frente não chafurde ideias! Quiduxa!
Juros da dívida portuguesa a subir a 2 a 5 e a 10 qnos!
Quando é que o “casamento” de conveniência dá em divórcio?