Mário Soares eleito personalidade do ano pelos jornalistas estrangeiros

Roberto Stuckert Filho / PR

Mário Soares (foto: Roberto Stuckert Filho / PR)

Mário Soares (foto: Roberto Stuckert Filho / PR)

O antigo Presidente da República Mário Soares foi eleito a personalidade do ano pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal, distinguindo simultaneamente o “importante papel” na democracia portuguesa e a sua “enérgica atividade” em 2013.

“Em 2013 Mário Soares tem sido uma das principais vozes na sociedade portuguesa”, justificou a Associação de Imprensa Estrangeira a atribuição do prémio Personalidade do Ano/Martha de la Cal 2013 ao antigo Chefe de Estado e de Governo.

Os correspondentes estrangeiros “quiseram, com este prémio, constatar o importante papel desempenhado por Mário Soares na democracia e na história de Portugal”.

“Por um lado, serve para reconhecer a sua longa e intensa trajetória política, por outro, pretende galardoar a enérgica atividade realizada ao longo do presente ano”, lê-se no comunicado da Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal, divulgado esta segunda-feira.

A associação que representa os jornalistas estrangeiros salientou ainda que Soares “sempre manteve uma relação de amizade com os correspondentes, quer durante a sua etapa como primeiro-ministro e, posteriormente, como Presidente da República, bem como nos anos posteriores”, sendo sócio honorário da associação.

“É a personalidade portuguesa que mais mostras tem dado de reconhecimento do trabalho realizado pelos correspondentes”, declarou a associação.

O prémio, que é “um reconhecimento da pessoa ou da instituição portuguesa que mais fez pela imagem do país no exterior“, foi decidido por cerca de 60 jornalistas baseados em Portugal e que representam meios de comunicação de mais de 20 países.

No ano passado, a Associação da Imprensa Estrangeira distinguiu a artista plástica Joana Vasconcelos.

Entre os galardoados em anos anteriores encontram-se Carlos Paredes, os Capitães de Abril, José Saramago, Mariza, António Guterres, Durão Barroso, Rosa Mota, Álvaro Siza Vieira, Luís Figo, Joaquim de Almeida, Vanessa Fernandes, a Fundação Gulbenkian, a Fundação Champalimaud, António Mega Ferreira ou Eduardo Souto Moura.

/Lusa

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