O departamento de Justiça dos Estados Unidos vai libertar, entre finais de outubro e início de novembro, seis mil reclusos que ainda não terminaram as suas penas, como forma de aliviar a sobrelotação das prisões.
De acordo com o Washington Post, a libertação de reclusos, que será a maior de uma só vez nos Estados Unidos da América, terá lugar entre 30 de outubro e 2 de novembro, e aproximadamente dois terços dos reclusos vão ser transportados para centros de reinserção ou ficarão temporariamente confinados às suas casas até que sejam libertados sob vigilância.
O outro terço corresponde a cidadãos estrangeiros que serão “rapidamente deportados”, segundo o diário.
A libertação dos seis mil reclusos tem dois objetivos: por um lado, aliviar a situação vivida nas prisões dos Estados Unidos, onde a população prisional se multiplicou nos últimos anos e, por outro, baixar as “severas” penas impostas a delitos relacionados com as drogas nas últimas três décadas.
Cerca de 2,2 milhões de pessoas estão presas nos Estados Unidos, que concentram 25% dos reclusos do mundo, um número quatro vezes mais elevado que o da China e superior ao de 35 países da Europa juntos, segundo a Casa Branca.
/Lusa
mas que pais mais esquisito e desigual. Corta a cabe a uns e liberta-se outros.