Mais de 1.500 militares e polícias saíram esta quarta-feira às ruas da capital venezuelana e do Estado de Carabobo, a 150 quilómetros de Caracas, no âmbito de uma nova “Operação de Libertação do Povo” para combater a criminalidade.
A Operação de Libertação do Povo, OLP, foi confirmada pelo ministro venezuelano de Relações Interiores, Gustavo González López, que anunciou, através da sua conta no Twitter, a detenção de três pessoas, em Caracas, que transportavam 1.550 quilogramas de “material explosivo” para ser vendido a um “contacto paramilitar”.
Segundo o ministro, 729 funcionários procuram criminosos na localidade de San Pedro, em Caracas, enquanto outros 810 companheiros passam a pente fino várias localidades dos municípios de Valência e Libertador, do Estado de Carabobo.
A imprensa venezuelana relatou que dez pessoas foram detidas nas primeiras horas da OLP.
Na Venezuela são frequentes as queixas dos cidadãos sobre a alta insegurança, uma situação que afeta tanto a cidadãos nacionais como a estrangeiros radicados no país, entre eles os portugueses.
A primeira OLP foi ativada a 13 de julho último, por instruções do Presidente Nicolás Maduro, que justificou a medida com a necessidade de garantir a paz e estabilidade do país perante fatores que alegadamente pretendem impor práticas paramilitares colombianas e violentar a segurança cidadã.
/Lusa