O japonês Yasutaro Koide, de 112 anos, foi reconhecido como o homem mais velho do mundo ainda vivo pelo Livro Guinness dos Recordes, informam os ‘media’ nipónicos.
Yasutaro Koide recebeu o reconhecimento após a morte em julho do também japonês Sakari Momoi, que o superava em termos de idade por aproximadamente um mês de diferença.
Yasutaro Koide, que nasceu a 13 de março de 1903, que trabalhou como alfaiate, passa atualmente os dias entre a sua casa e um centro diurno na cidade de Nagoya, no centro do Japão, para onde se mudou quando tinha 107 anos para estar mais perto da filha.
Apesar da avançada idade, Yasutaro Koide é capaz de andar sozinho em casa – embora utilize uma cadeira de rodas na maior parte do tempo -, não usa placa dentária e lê o jornal sem óculos, como destaca a organização Guinness World Records em comunicado.
O título de mulher mais longeva do mundo ainda viva pertencia à também japonesa Misao Okawa, até à sua morte a 1 de abril último, menos de um mês depois de ter cumprido 117 anos.
O recorde é atualmente ostentado por Susannah Mushatt Jones, uma mulher de 116 anos, residente em Brooklyn, Nova Iorque.
O Japão é, a seguir ao Mónaco, o país do mundo com a maior esperança média de vida, superior aos 80 anos em ambos os géneros.
Os mais velhos do Mundo e da História
Susannah Mushatt Jones é a pessoa viva mais velha do Mundo, mas a francesa Jeanne Calment é a pessoa que viveu mais tempo de que há registo: 122 anos entre fevereiro de 1875 e agosto de 1997.
A segunda pessoa mais velha de sempre, a americana Sarah Knauss, viveu entre 1880 e 1999 e morreu com 119 anos e 97 dias.
As 100 pessoas mais velhas da história viveram todas mais de 113 anos. Apenas 4 estão vivas, apenas 7 eram homens, 50 eram americanos, 20 japoneses e 2 eram portuguesas.
Maria de Jesus, nascida a 10 de setembro de 1893 em Vila Nova de Ourém e falecida a 2 de janeiro de 2009, em Tomar, foi a portuguesa mais velha da história. Viveu 115 anos e 124 dias.
Consta que Matusalém viveu muito mais tempo, mas os censos da altura apenas mantinham registos de primogénitos recém-nascidos.
ZAP / Lusa