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FC Porto empata a zero com Nápoles na apresentação aos adeptos

Estela Silva / Lusa

Iker Casillas no Estádo do Dragão, no jogo de apresentação do FC Porto frente ao Nápoles

Iker Casillas no Estádo do Dragão, no jogo de apresentação do FC Porto frente ao Nápoles

O FC Porto, ainda pouco articulado e com défice de criatividade ofensiva, apresentou-se hoje aos sócios com empate 0-0 ante os italianos do Nápoles, em desafio em que vários reforços justificaram o estatuto.

Com quatro caras novas no ‘onze’ inicial – Casillas, Maxi Pereira, Cissokho e Imbula – o FC Porto pecou por apresentar uma equipa com pouca ‘tração’ à frente, uma vez que Ruben Neves, Imbula e Herrera não são propriamente médios criativos no apoio ao ataque, o qual se se ressentiu ainda mais com a lesão de Brahimi aos 18 minutos.

O treinador Julen Lopetegui certamente suspira por um verdadeiro organizador de jogo que possa fazer a diferença, definindo o jogo atacante, ainda pouco esclarecido.

A primeira parte foi parca em situações de perigo, sendo que o guarda-redes Casillas fez o que se espera: no único lance em que teve de intervir, opôs-se a iniciativa perigosa de Insine (24 minutos).

O sempre combativo e ofensivo Maxi Pereira cruzou para a cabeça de Herrera, mas o mexicano, sozinho, errou o alvo (28), tal como Tello (36), sem oposição na área.

Em cima do intervalo, Aboubakar ‘sentou’ um adversário, porém ‘passou’ a bola a Reina, quando tinha tudo para marcar.

O francês Imbula, com capacidade técnica e física assinaláveis, foi o único médio do FC Porto a manter-se em campo na etapa complementar, entrando Danilo Pereira para ‘trinco’, André André para o miolo, Helton para a baliza, Martins Indi para a defesa e Bueno para o ataque.

O espanhol quase marcou aos 57, mas o seu desvio, de calcanhar, saiu com pouca força e não chegou à baliza, minutos antes de Tello (67), lançado por André André (fez por merecer mais oportunidades), hesitar entre o centro e o remate e cruzar sem nexo, com o recém-entrado Pablo Osvaldo na pequena área em posição de marcar.

No lado contrário, Maggio (69), isolado na direita, fez o mais difícil e não encontrou a baliza dos ‘dragões’, na qual José Angel (74) quase acertou, em disparo de longe, numa altura em que a as múltiplas substituições partiram o jogo.

Nos últimos 15 minutos, o Nápoles mostrou-se mais perigoso, perante um FC Porto já muito remendado, mas o nulo não foi desfeito.

Futebol 365

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