O telescópio espacial Kepler descobriu uma “outra Terra”: um exoplaneta com potenciais condições para abrigar a vida humana, o primeiro a ser descoberto na zona habitável de uma estrela da mesma categoria que o Sol.
O novo planeta Kepler 452b, cuja descoberta foi anunciada pela NASA esta quinta-feira, é muito parecido com a Terra, apesar de ser maior, com cerca de cinco vezes a massa da Terra e o seu equador é maior em cerca de 60%. É também mais antigo, com mais seis mil milhões de anos de idade do que o planeta onde vivemos.
O Kepler 452b, a 1.400 anos-luz de distância, na constelação de Cisne, anda ao redor de uma estrela como o Sol numa órbita de 385 dias e encontra-se naquela que é conhecida como a “zona habitável” da sua estrela, a zona onde a temperatura à superfície do planeta permite que exista água líquida.
Tendo em conta as condições da Terra, a água líquida é um elemento essencial para o surgimento da vida, razão que justifica a importância dada a esse pormenor.
“Os exoplanetas pertenciam, há 21 anos, ao domínio da ficção científica. Hoje, milhares de descobertas depois, os astrónomos estão prestes a encontrar algo com que a população sonha há milhares de anos”, lê-se na nota publicada no site da NASA.
O telescópio Kepler dedica-se à busca de exoplanetas que estejam na zona habitável das suas estrelas, e o Kepler 452b é o 12º planeta a ser encontrado.
ZAP
Ainda bem, é que estamos a fazer um bom trabalho a destruir esta e vamos precisar de outra num futuro breve…. 😛
é mas se o novo planeta é 5 vezes a massa da terra isso significa que a vida lá nao é tao possivel assim porque a gravidade la faria um corpo que tem o peso aqui na terra de 50 kilos la tera o peso de cinco vezes mais ou seja 250 kilos
…Não será assim “directamente proporcional” por questões de massa, densidade, peso específico e gravidade… Estimulou-me a curiosidade.
Estudos actuais encontrados na net (perdi-lhes o rasto) admitem que a gravidade (o que nos dá peso) no KLEPER 452b é 2 vezes a da Terra, “embora cálculos de massa para exoplanetas sejam apenas estimativas imprecisas.”