Uma fábrica de gás de Lyon, em França, foi atacada por alegados terroristas do Estado Islâmico. Foi encontrada uma pessoa decapitada e há vários feridos, depois de diversas explosões. Cerca de seis meses depois dos ataques ao Charlie Hebdo, a França vive de novo a ameaça terrorista.
O ataque ocorreu em Saint-Quentin-Fallavier, no norte de Isère, na cidade de Lyon, um pouco antes das 10 da manhã em França (quase 9h em Portugal). Terá sido levado a cabo por um ou dois homens, conforme os primeiros relatos divulgados pela comunicação social francesa.
O jornal Le Figaro relata a entrada de um homem com uma bandeira do Estado Islâmico no interior da fábrica, sublinhando que ele fez explodir várias botijas de gás.
Foi também encontrado um homem decapitado nas imediações da fábrica. A Agência France Presse acrescenta que a cabeça decapitada estaria coberta com inscrições em árabe e que estaria pendurada numa vedação.
Entretanto, um bombeiro, deslocado para o local, travou um presumível autor do atentado que já foi detido e várias outras pessoas estão sob custódia policial, no âmbito da investigação.
O suspeito detido foi identificado como sendo Yassin Salhi, um homem de 35 anos que viveria numa localidade perto de Lyon, conforme sublinhou o Ministro do Interior Bernard Cazeneuve, que já esteve no local do atentado, em declarações divulgadas pelo Le Monde.
Este suspeito não terá antecedentes criminais, mas terá sido inserido num ficheiro de elementos “radicalizados”, em 2006, para ser “objecto de atenção”, mas sem que se lhe conhecessem contactos com terroristas, explica Bernard Cazeneuve citado pelo Le Monde.
Em 2008, terá mesmo deixado de estar inserido nessa ficha de investigação.
Haverá já dois feridos ligeiros confirmados, mas o número poderá ainda aumentar.
O Le Figaro também nota que 40 funcionários da fábrica foram evacuados e que o primeiro-ministro Manuel Valls, de visita à América do Sul, terá ordenado a “vigilância reforçada” em toda a região.
Foram entretanto divulgadas as primeiras imagens das imediações da fábrica que dão conta do aparato policial e do significativo número de ambulâncias destacado para acompanhar a situação.
Este episódio de violência acontece cerca de seis meses depois da sucessão de ataques terroristas em Paris que começaram no jornal Charlie Hebdo e que provocaram 17 mortes.
SV, ZAP
Se há país na Europa que “merece” atentados islâmicos, esse país é a França ! Autorizou a entrada no espaço Schengen de 3 milhões de islâmicos não integrados, mas numa lógica e multiculturalismo, permitindo guetos, mesquitas, e “áreas libertadas” em território françês.
O resultado está aí. E o pior está para vir quando o partido de Le Pen tiver uma maioria para governar.
Hollande, o pior e mais fraco presidente que a França já teve, parece um tontinho sem saber que medidas tomar.
A Liberdade e Democracia funcionam bem quando todos a amam e querem.