// Wilawan Emsawat / Facebook; shalamov / DepositPhotos
Caso está a abalar instituições budistas na Tailândia. Mulher foi detida esta terça-feira por seduzir e extorquir vários monges no valor de cerca de 10 milhões de euros.
A polícia tailandesa deteve esta terça-feira uma mulher acusada de seduzir vários monges budistas e extorqui-los com ameaças de divulgar relações íntimas, enquanto exigia avultadas quantias de dinheiro em troca do seu silêncio.
A mulher, com cerca de 35 anos e identificada como Wilawan Emsawat, foi detida na província de Nonthaburi, nos arredores de Banguecoque, e enfrenta acusações de extorsão, branqueamento de capitais e receção de bens roubados.
De acordo com a polícia tailandesa, citada pelo jornal britânico The Guardian, o dinheiro que recebeu foi transferido a partir da conta bancária de um templo no norte da Tailândia, controlada por um monge sénior envolvido numa relação com a acusada. As autoridades acreditam que Wilawan tinha como alvo monges de alto escalão, que para si significavam mais dinheiro.
Pelo menos nove monges, incluindo abades, já foram despojados do hábito monástico. A investigação revelou que vários transferiram grandes quantias após iniciarem relações amorosas com a mulher.
Segundo a polícia, as contas bancárias de Wilawan movimentaram cerca de 385 milhões de baht (aproximadamente 10 milhões de euros) nos últimos três anos. A maior parte terá sido gasta em sites de apostas online.
O escândalo só veio à tona após o desaparecimento de um abade de um templo famoso em Banguecoque. A investigação indicou que Wilawan o chantageou com uma gravidez falsa, exigindo 7,2 milhões de baht (cerca de 190 mil euros) como apoio financeiro.
Durante as buscas policiais, foram encontradas nos telemóveis da mulher dezenas de milhares de fotografias, vídeos e conversas íntimas trocadas entre si e vários monges.
O primeiro-ministro interino tailandês, Phumtham Wechayachai, ordenou uma revisão das leis relacionadas com a transparência financeira dos templos e a conduta dos monges, com o objetivo de restaurar a confiança pública no Budismo.
“Quando a decadência moral do clero está à vista de todos, é a mulher que cai, enquanto os monges são considerados vítimas”, escreveu Sanitsuda Ekachai num artigo de opinião no jornal “Bangkok Post”.
Pior é esses monges abençoarem miúdas de 10 anos na iniciação de prostituição…. Ou os monges enfiar a língua na boca de crianças…. As maravilhas dessa cultura que permite castas e escravos e que tudo é permitido na base vou pagar na próxima vida ao encarnar como um animal e depois volto como humano.