José Sena Goulão / Lusa

O diretor de Informação da RTP, António José Teixeira, numa audição na Comissão de Cultura e Comunicação, na Assembleia da República
A Direção de Informação demitida acredita que a saída teve razões políticas e foi motivada pelas críticas de António José Teixeira ao plano de reestruturação do Governo para a RTP.
A recente demissão da direção de informação da RTP, liderada por António José Teixeira, está a gerar forte polémica e a suscitar acusações de motivações políticas e interferência direta do Governo.
Fontes internas da RTP revelaram ao Correio da Manhã que os elementos afastados atribuem a sua saída a “razões políticas”. Esta interpretação ganha força tendo em conta que António José Teixeira se manifestou publicamente contra algumas propostas do Governo sobre o futuro do serviço público de rádio e televisão. Ainda assim, o jornalista permanecerá, para já, ligado à estação.
A administração da RTP, liderada por Nicolau Santos, já tinha manifestando descontentamento com o desempenho da área de informação, apontando especialmente as fracas audiências da RTP 3.
O caso mais recente — e apontado como determinante para a decisão — foi a alegada falha na cobertura informativa do ataque dos EUA ao Irão no passado fim de semana. Este episódio terá precipitado a demissão e o convite, logo na segunda-feira seguinte, a Vítor Gonçalves para assumir a direção de informação.
A polémica chegou ao plano político. O PCP e o Bloco de Esquerda apresentaram no Parlamento uma pergunta dirigida ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, exigindo esclarecimentos sobre os motivos da demissão e sobre a ausência de consulta ao Conselho de Redação — um procedimento que, embora não ilegal segundo fonte oficial da RTP, está a ser criticado pelo Sindicato dos Jornalistas e pelo Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual.
Os partidos de esquerda expressaram ainda preocupação com a anunciada reestruturação profunda da RTP, temendo possíveis fusões de serviços e enfraquecimento do serviço público. Essa reorganização já levou à extinção de várias direções, com a saída de 11 diretores. Entre os nomes mais sonantes estão Teresa Paixão, que deixa a direção da RTP 2 para dar lugar a Gonçalo Madaíl, e Nuno Galopim, que abandonará a direção da Antena 1.
Teixeirinha queria continuar o tachinho xuxalista
Por lado um temos a Depencia dos Subsidios do Estado, que faz com que os recebedores se “Ponham de Joelhos”.
Por outro lado, temos a necessidade da Propaganda do Geoverno, tira-se uns metem-se lá outrso Bugalhos .
Ambos os 2 aspectos são evidencias de um Estado totalemnte Marxista / SOcialista.
O Canal 3 da RTP, é uma vergonha, completamente dominado por comentadores do BE e xuxas, pago pelos meus impostos! Privatizar já. Ou fechar.