As histórias infantis da “Anita” marcaram gerações, mas agora a personagem mudou de nome e passa a chamar-se Martine. No entanto, as histórias vão continuar iguais.
Simon Casterman, diretor financeiro e descendente do fundador da editora-mãe da personagem Anita, explicou a mudança: “Agora é altura de passar essas histórias, as aventuras da Anita, à próxima geração. Achámos que era altura de fazer algumas alterações na vida de uma das mais queridas figuras femininas da literatura para crianças”.
“O nome Anita fica para trás, mas as histórias continuam com o mesmo encanto de sempre”, anuncia comunicado da editora Zero a Oito, responsável pela nova dinamização dos livros infantis no mercado editorial português.
Os primeiros 10 exemplares dos livros de histórias já estão à venda por todo o país. Até ao final do ano está planeado o lançamento de mais 16 livros com a personagem criada em 1954, pelo ilustrador Marcel Marlier e o escritor Gilbert Delahaye, desta vez com o nome original, Martine.
Martine é uma menina bem comportada, curiosa, que adora ballet, cozinhar, ir à escola, aprender a nadar entre dezenas de atividades e aventuras. Mas já não é Anita.
Não é novidade que a Anita se chamava Martine no original. A meu ver, acho uma falta de respeito para com Portugal e as crianças portuguesas. Havia necessidade de mudar o nome? Concerteza que não, mas como bons portugueses que somos, engolimos tudo sem reclamar. Cada vez permitimos mais “estrangeirismos” na nossa lingua. Quando era criança chamava-lhe de “auto-retrato”, hoje é “selfie” – parece que introduzimos uma palavra na nossa lingua que não tinha equivalência para o português. É como os “smartphones”. E já agora, uma sugestão: que tal esta nova geração chamar ao “rato” do computador de “mouse”, como fazem os brasileiros?
Mudar por qual razão? Só por mudar Não concordo Hoje Homens de mais de 50 anos têm a Anita na cabeça e no coração E ficará sempre ANITAAAAAAA!