Suspensa atividade de portugueses ilegais em obra da Teixeira Duarte em Maputo

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igorschutz / Flickr

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Um grupo de 16 trabalhadores estrangeiros, maioritariamente portugueses e sul-africanos, foi suspenso das suas atividades por se encontrar em situação ilegal numa obra da construtora Teixeira Duarte em Maputo, informou hoje à Lusa a Inspeção-Geral do Trabalho moçambicana.

“A Inspeção-Geral do Trabalho (IGT), ao nível da Cidade de Maputo, suspendeu, com efeitos imediatos, um total de 16 cidadãos estrangeiros, maioritariamente de nacionalidades portuguesa e sul-africana, contratados pela empresa construtora Teixeira Duarte-Moçambique, que se encontravam a trabalhar ilegalmente na obra de construção das futuras instalações do Banco de Moçambique, na avenida 25 de Setembro, na baixa da cidade”, declara um comunicado da entidade.

Contactada pela Lusa, a IGT não esclareceu quantos daqueles trabalhadores têm nacionalidade portuguesa.

O comunicado refere que a atividade dos trabalhadores na obra no centro da capital foi suspensa com efeitos imediatos e a empresa será sancionada.

“Os trabalhadores em causa foram surpreendidos nas empresas subcontratadas pela Teixeira Duarte, nomeadamente o Consórcio Improvair Soclima, a JFS Forjadora e a Perplan”, segundo a IGT, que vai encaminhar o processo para os Serviços Nacionais de Migração “para os passos subsequentes, mais concretamente com vista ao seu repatriamento”.

A Inspeção informou também que outros três trabalhadores foram encontrados em condição ilegal e sancionados, embora a sua qualidade de membros da estrutura diretiva, tenha evitado a suspensão da sua atividade, podendo ainda regularizar a sua situação.

A Lusa procurou ouvir a Teixeira Duarte mas ainda sem sucesso.

“Nos últimos meses, a IGT tem estado a desmantelar redes de contratação e emprego de mão-de-obra estrangeira ilegal“, assinala ainda o comunicado, destacando que “muitas das empresas contratantes de trabalhadores expatriados ilegais foram autuadas por serem reincidentes sobre a matéria, enquanto outras foram advertidas no sentido de, dentro do prazo deixado pelas brigadas inspetivas, corrigirem as irregularidades detetadas e, caso sejam surpreendidas novamente com a mesma situação, serão punidas nos termos previstos pela legislação”.

/Lusa

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