Os hipermercados estão a ganhar terreno no mercado das botijas de gás com a implementação de “políticas de preço próprias” que os distinguem das grandes empresas do setor, como Galp, Rubis Gás e Repsol.
Segundo explica a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) ao Público esta segunda-feira, os preços praticados pelos hipermercados são mais apelativos para os consumidores porque aproveitam sinergias e descontos cruzados dos seus modelos de negócios multi-setor.
Os hipermercados detêm mais de um terço (33,7%), da quota do mercado de botijas de gás — “que podem ser comercializadas em postos de abastecimento de combustíveis, lojas de comércio tradicional, hipermercados e através de serviços de atendimento telefónico e aplicações de Internet”, explica a ERSE — enquanto a Galp, por exemplo, tem 21,2%.
O fenómeno é parecido com o que se vê no mercado de combustíveis: os hipermercados têm muitas vezes preços mais baixos do que as gasolineiras tradicionais.
Em termos de preços, a ERSE indica que os valores do gás de botija continuam a subir, especialmente devido ao aumento das cotações internacionais.
Em fevereiro, por exemplo, os preços médios das garrafas de propano de 11 kg e butano de 13 kg eram de 33,00 e 34,49 euros, respetivamente. Para março, os preços eficientes para essas garrafas são ligeiramente superiores, calcula a entidade.
Em Espanha ficou-me duas garrafas de gás por 32.90€, isto preço das duas, ainda vocês me falam de impostos…
Qual é a cota de garrafas que Espanha vende para Portugal todos os dias, tudo o que é povoações que vivam a menos de 50 km da fronteira, compensa sem dúvida ir lá comprar as garrafas de gás