Trump não gosta de pennies — e isso pode tirar o ganha-pão a muita gente

ZAP//Authorswisshippo/DepositPhotos/Nathan Congleton / Flickr

Desde que o presidente dos EUA Donald Trump anunciou que iria pôr um ponto final na produção de pennies (centavos) no país, muitas empresas ficaram preocupadas.

Com a nova diretiva emitida ao Departamento do Tesouro, vendedores de souvenirs de pennies enfrentam agora um futuro incerto. Embora não haja ainda confirmação imediata por parte da Casa da Moeda dos EUA de que a produção irá cessar, a declaração de Trump já causou pânico em setores deste nicho, que vive da compra de grandes quantidades de pennies para serem prensados em parques temáticos e atrações turísticas, de modo a criar modelos colecionáveis.

Estas máquinas imprimem imagens populares — como personagens de desenhos animados ou pontos turísticos — em moedas alongadas, criando recordações baratas mas apreciadas por crianças e colecionadores.

As moedas de um cêntimo sofreram alterações ao longo do tempo. Originalmente feitas de cobre puro, foram substituídas em 1982 por um núcleo de zinco mais barato revestido a cobre. Mas muitos colecionadores e operadores de máquinas continuam a preferir as moedas anteriores a 1982 devido à sua maleabilidade e melhor qualidade de estampagem, , nota o Fast Company junto das empresas mais afetadas.

Apesar dos argumentos a favor da descontinuidade do penny, muitos americanos continuam apegados a ele, emocionalmente. “Somos grandes fãs do cêntimo. Mantenha o cêntimo”, disse Aaron Zablow de Roseland, Nova Jersey — mas há muito tempo que os economistas debatem o carácter prático das pequenas moedas.

Alguns argumentam que os milhares de milhões de cêntimos já em circulação poderiam sustentar as transações durante anos, mesmo que a produção cessasse. Outros insistem que os cêntimos desempenham um papel crucial na economia, apesar do seu elevado custo de fabrico.

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