Mariana Leitão vai ser candidata pela IL às presidenciais

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Tiago Petinga / Lusa

Rui Rocha e Mariana Leitão

Convenção liberal termina com a candidatura “ambiciosa” da “liberdade contra o medo” da deputada da IL.

O presidente reeleito da IL, Rui Rocha, anunciou hoje, no discurso de encerramento da IX Convenção Nacional, em Loures, que Mariana Leitão vai apresentar-se às eleições presidenciais de 2026, apoiada pelo partido. Rui Rocha disse que a “defesa da liberdade”, do rigor e a credibilidade são “aspetos essenciais” para o perfil que a IL considera que um candidato presidencial deve ter.

Em declarações aos jornalistas no final do discurso, logo depois de descer do palco, a vice-presidente eleita este domingo considerou que nenhum dos nomes que vêm sendo falados como candidatos a Belém “representa de facto o espaço liberal” e que a sua candidatura quer ocupar esse espaço.

Mariana Leitão, nova vice-presidente do partido, disse que a sua candidatura é “da liberdade contra o medo”, com o objetivo de representar “o espaço liberal”, e é para levar até ao fim.

“Esta candidatura é uma candidatura da liberdade contra o medo, é uma candidatura do otimismo, da esperança, da ambição. É isso que eu quero representar, é um Portugal que não se conforma, é um Portugal que se reveja nestes princípios da defesa da liberdade, da liberdade individual e de poder transmitir esta vontade de sermos mais aos portugueses”, afirmou a líder parlamentar da IL.

Leitão começou por ser coordenadora do núcleo liberal de Oeiras, e foi eleita deputada (número 2 pelo círculo de Lisboa) em 2024.

De acordo com o Público, nos tempos livres Leitão joga bridge, desporto no qual é federada, e que diz ser uma “boa escola” para a política.

A candidata de 42 anos, natural de Lisboa, diz que não é “contra ninguém”, mas opõe-se à “ideia que se criou de que o país está estagnado e não pode sair daqui, de que o país tem de viver com medo de ter ambição”.

“Não, nós temos de ser ambiciosos, nós temos de querer mais e é isso que eu quero representar”, indicou, acrescentando que o seu objetivo passa por “mostrar aos portugueses” que é possível “ambicionar e ser mais”, mas para isso é preciso “ir à luta” e não se conformar e ficar “sentado no sofá”.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. Não partilho da orientação política da IL, como bem sabem, mas considero que é uma boa escolha. Até agora a melhor.
    O PSD, que fez uma fraca escolha, teria muito a ganhar se se juntasse a esta candidatura.
    Jovem, competente, séria, exprime-se com clareza e urbanidade, penso que tem um futuro político promissor.

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