Moedas estava errado. A criminalidade em Lisboa baixou

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A criminalidade em Lisboa registou, em 2024, a segunda maior descida dos últimos 10 anos – tendo ficado só mesmo atrás do primeiro ano da pandemia (em 2020, quando caiu 27%). Estes dados contrariam o discurso ‘de medo e insegurança’ propagado pelo próprio autarca de Lisboa, Carlos Moedas.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) registou, em 2024, uma descida acentuada da criminalidade em Lisboa: caiu 12,6%. Mas, especificando, até a criminalidade grave e violenta caiu: 10,4%.

Como divulgou o Diário de Notícias (DN), foram participados, em 2024, pouco mais de 28 mil crimes. A segunda maior descida desde 2014.

2024 foi o terceiro ano com menos crimes na capital, na última década. Menos crimes do que no ano passado só mesmo nos anos da pandemia: 2020 com 23.638 crimes; e 2021 com 24.691.

De acordo com o DN, a mesma tendência de redução da criminalidade foi registada nos restantes concelhos do distrito de Lisboa, com uma redução de 8,9% dos crimes participados, incluindo menos 1,4% dos violentos.

Os dados mostram que, afinal, Lisboa foi uma cidade mais segura em 2024. “Afinal”, porque estes dados contrariam, por exemplo, o discurso político do presidente da Câmara de Lisboa Carlos Moedas.

O autarca tinha dito recentemente, também numa entrevista ao Diário de Notícias, que “nos últimos anos tem havido mais violência e mais crimes”. “Os sinais que tenho tido nos últimos anos são sinais de insegurança“, acrescentou na mesma entrevista.

Carlos Moedas disse também que “hoje há crimes mais violentos na cidade e as pessoas estão preocupadas”. O que também é mentira, uma vez que, como foi referido anteriormente, a criminalidade violenta diminuiu.

Em novembro, o comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, Luís Elias já tinha apresentado números que apontavam para uma descida da criminalidade geral.

Também o diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, tinha dito, este mês, citado pela Antena 1, que não havia “motivos factuais” para quais perceções de insegurança: “Estamos a assistir a um momento de desinformação, de manipulação, de ameaças híbridas”.

Miguel Esteves, ZAP //

8 Comments

    • Canalhas sem nome, fingem nome alheio, quando não têm cara para se apresentarem, tampouco para se olharem no espelho.
      Pobreza!

      Quanto a esse ” moedas falsas”, não engana ninguém, tal como tu.

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  1. Estranho !!! 3 violações em duas semanas só em Lisboa, numa semana esfaqueamentos e tumultos só no Martim Moniz, rebelião nos bairros de Lisboa, fora todos os casos que nem chegam ou não interessa chegar a comunicação social…….. estranho.
    Tanta boa noticia na criminalidade após umas boas negociações salarial na PJ e PSP…….estranho !!!!

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    • Joe,
      Tão estranho, que só os tolos crêem.
      O “Moedas falsas” está convencido que todos se pautam pelo seu baixo nível de inteligência e, vai daí….
      em desespero e constrangedor contorcionismo, tenta validar, o que os números reais, resultantes de trabalho sério contrariam.

  2. Há quem acredite em factos e há quem acredite em sensações. A malta da direita é muito romântica e não pensa só sente…. Uma coisa que tem aumentado muito é o roubo de malas.

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  3. Não me digam que as violações são virtuais…

    Como a guerra do Putin – peço desculpa, Operação Militar Especial…

    da qual toda a esquerda gosta…

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