Descobertas misteriosas “galáxias fantasma” que existem desde o princípio do Universo

NOIRLab

Três recém-descobertas galáxias anãs ultra-fracas contam a história do Universo, mas já não formam novas estrelas há milhões de anos.

Uma equipa internacional de cientistas descobriu 3 galáxias anãs ultra-fracas que contém apenas centenas ou milhares de estrelas.

Como realça o LBV, este número é “insignificante” quando se compara com as outras galáxias, que costumam ter centenas de milhares de milhões de estrelas. É por isso que estas são chamadas de “ultra-fracas”.

O estudo, publicado em dezembro na The Astrophysical Journal Letters, realça que estas galáxias, chamadas de galáxias Sculptor, foram encontradas numa região isolada, longe da influência gravitacional de estruturas maiores.

Mas porque não formam estrelas?

Os investigadores acreditam que alguns eventos que tiveram lugar no início do Universo, podem ter provocado a “infertilidade” destas galáxias, tnrando-as em verdadeiras “cidades-fantasma”.

Um exemplo possível é a Época da Reionização, durante a qual uma intensa radiação ultravioleta aqueceu e dispersou o gás em várias galáxias recém-formadas. ”

“Não sabemos quão poderoso ou uniforme foi este efeito de Reionização, mas pode ser que a Reionização tenha sido irregular e não tenha ocorrido em todo o lado ao mesmo tempo”, explica o investigador David J. Sand.

“Encontrámos três galáxias deste tipo, mas não é suficiente. Seria ótimo se tivéssemos centenas delas. Se soubéssemos que fração foi afetada pela Reionização, isso dir-nos-ia algo sobre o Universo primitivo que é muito difícil de sondar de outra forma”, conclui.

O próximo passo? A ajuda da IA para identificar mais galáxias deste tipo, assegura o investigador, para que seja possível saber mais sobre os primórdios do Universo.

ZAP //

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