imagepressagency / Depositphotos
Nem a Dogecoin se safa se a inflação do dólar for resolvida, avisa o bilionário e líder do departamento inspirado na criptomoeda ‘meme’.
O departamento DOGE de Elon Musk, da administração Trump, inspirado na criptomoeda baseada em memes, Dogecoin, suscitou um novo debate em Washington.
O bilionário avisou esta terça-feira que a resolução da inflação nos EUA poderia levar a uma queda no preço de criptomoedas como a Bitcoin e mesmo a Dogecoin.
“Se a inflação do dólar for resolvida, o preço em dólares para comprar criptomoeda cairá“, escreveu Musk no X, em resposta a uma publicação de Garry Tan, presidente executivo da incubadora de startups Y Combinator, que previu que “a Dogecoin subirá se o DOGE de Elon fosse bem sucedido” em 2025. “O que importa é a proporção de dólares para criptografia”, acrescentou Elon Musk.
Os comentários do CEO da Tesla surgem numa altura em que há cada vez mais especulações de que seu apoio à potencial administração pró-criptografia de Donald Trump pode vir a revolucionar o cenário financeiro. Os preços da Dogecoin e da Bitcoin subiram após a eleição de Trump, em parte, alimentados pela grande influência do bilionário, CEO da Tesla e proprietário do antigo Twitter, agora X.
Com a dívida nacional dos EUA a exceder os 34 biliões de dólares (cerca de 33 biliões de euros) no início de 2024, a inflação continua a ser uma questão urgente na nação.
No mercado das criptomoedas, XRP, Dogecoin e Solana estão todos em momentos críticos, alerta o especialista Peter Brandt na U.Today.
Os dias de crescimento chegaram ao fim, acredita o trader, que aponta para a possibilidade de uma queda de 50% para a Bitcoin e perdas devastadoras para memcoins como a Dogecoin, que podem desvalorizar, acredita, até 90 ou mesmo 100%.
Bitcoin pode vir a valer zero?
Embora a Bitcoin tenha ganho legitimidade, o valor da Bitcoin — hoje a rondar os 100 mil dólares — pode um dia atingir zero, argumenta o “estratega e ex-cripto-cético”, Bernardo Mota Veiga, na CNN Portugal.
O valor de um ativo é definido pela disposição dos compradores em pagar por ele. A Bitcoin, inicialmente vista como uma possível substituta do dinheiro digital, nunca conseguiu cumprir este papel, escreve Veiga. Apesar do crescimento significativo, a criptomoeda permanece mais como uma reserva especulativa de valor do que uma moeda amplamente utilizada em transações digitais, argumenta.
O risco de concentração da Bitcoin em mãos de poucos atores, como governos e grandes investidores, é elevado, aponta — um risco que, ocorrendo, poderá levar ao desinteresse global e, consequentemente, à desvalorização total da criptomoeda.
Esse ser é o anticristo. Os que abrirem os olhos e fugirem das diretrizes desse lunático, conseguirão sobreviver. Os outros, serão seus zumbis.