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Português Tolentino de Mendonça nos favoritos para suceder ao Papa Francisco

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Arlindo Homem / Agência Ecclesia

José Tolentino Mendonça

Padre madeirense é um dos nomes de que mais se fala e surge muito bem colocado em plataforma feita por vaticanistas para se tornar o líder religioso mais influente do mundo. É um de 22 “papáveis” na lista.

O cardeal português José Tolentino de Mendonça é apontado como um dos nomes mais prováveis para sucessor do Papa Francisco na liderança da Igreja Católica.

Numa plataforma feita por vaticanistas, Collegio Cardinalizio: Una Rassegna (“O Colégio dos Cardeais: Uma Resenha”), criada para a votação do próximo Papa, o madeirense de 59 anos surge em destaque de 140 cardeais eleitores.

O cardeal, elevado pelo Papa Francisco, aparece na lista dos 22 cardinais “papáveis” da publicação que oferece um acesso sem precedentes aos perfis do cardinalato da Igreja Católica.

Tolentino de Mendonça, nascido no Funchal em 1965, passou os seus anos de formação em Angola. Foi elevado a bispo em 28 de julho de 2018, numa cerimónia no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, recebendo simbolicamente a antiga sede episcopal de Suava, no norte de África.

Pouco mais de um mês depois, em 1 de setembro, o também poeta e amante de literatura assumiu a responsabilidade pelo Arquivo Secreto do Vaticano e pela mais antiga biblioteca do mundo, a Biblioteca Apostólica, com a preocupação de preservar “um grande tesouro da Igreja e da humanidade”.

É visto como uma voz modernista no seio da Igreja Católica, ala onde se tem afirmado como importante figura, destaca a publicação.

A sua influência aumentou ainda mais em 2022, quando o Papa Francisco o nomeou prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação.

Tolentino estudou teologia na Universidade Católica Portuguesa, onde obteve o doutoramento em teologia bíblica. Ordenado em 1990, o seu trabalho pastoral na Madeira foi breve, pois as suas ambições académicas e eclesiásticas depressa o levaram a Lisboa e mais além.

Ao longo de décadas, desempenhou funções académicas como as de Vice-Reitor e Reitor da Universidade Católica Portuguesa, e cargos internacionais, como o de professor visitante no Brasil e de bolseiro na Universidade de Nova Iorque.

ZAP //

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4 Comments

  1. é uma forma de condicionar o Conclave. A eleição de um Papa deve ser livre. Falar no Cardeal Tolentino como “papavel” é o mesmo que o riscar da lista provável. Concordo com Oleb ” quem entra Papa sai ´Cardeal”. É bom, quando emitimos opiniões saber, no mínimo, de que se trata o assunto…

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