A manifestação de bombeiros sapadores em Lisboa já rompeu o cordão policial e dirige-se à sede do governo. “Está a arder? Chamem os políticos”, escrevem nos cartazes. Já atingiram um jornalista com um petardo e vão “invadir o que for possível”.
Exibem cartazes com mensagens como “aldrabões” ou “está a arder? Chamem os políticos”. Exigem a revisão da carreira, acertos salariais e ajustes no horário de trabalho a nível nacional. Vêm de todo o país e são pelo menos três centenas numa manifestação em Lisboa não comunicada ao governo que está a assumir contornos tensos.
Os bombeiros sapadores que protestam durante um terceiro momento de negociações entre a classe profissional e o governo já desceram a Avenida de Roma e a João XXI. O seu objetivo é chegar à sede do governo, o edifício da Caixa Geral de Depósitos.
Ao longo do percurso, os manifestantes rebentam petardos e a lançam bombas de fumo vermelho. A polícia tentou fazer um cordão, mas sem sucesso — após terem chegado ao Campus XXI, os “manifestantes romperam cordão policial e dirigiram-se para junto da entrada do edifício na Rua Brito Aranha”, avança a Direção Nacional da PSP ao Observador.
Segundo essa fonte, a “manifestação não comunicada dos Bombeiros Sapadores” teve “concentração inicial no Quartel do Regimento de Sapadores de Bombeiros de Alvalade, na Av. Rio de Janeiro, seguindo-se desfile até ao edifício do Campus XXI, na Avenida João XXI, número 63”, com vários petardos lançados contra as portas fechadas do edifício.
De acordo com A CNN, um dos jornalistas dessa estação televisiva foi atingido por um petardo lançado pelos bombeiros.
A televisão avança ainda que os manifestantes chegaram mesmo a referir-se à sede do Governo como “a casa dos corruptos” e garantiram que iam “invadir o que for possível”. “Estamos dispostos a tudo pela nossa carreira.”
Entrevistado pela CNN, o bombeiro Ricardo Ribeiro, diz considerar que as propostas do Governo “têm sido ofensivas” e garante que “desde o dia 2 de outubro que o Governo disse que ia fazer tudo para valorizar a carreira, que está congelada desde 2002”.
Condenou a proposta do governo que diz que significaria “baixar o ordenado bruto de ingresso” na carreira, assim como a atribuição de um subsídio de risco mensal de 37,5 euros, “que é completamente ofensivo”.
De acordo com o Expresso, há manifestantes que seguram tochas e protestam com sirenes, apitos e palavras de ordem. Exibem cartazes com frases como “somos heróis do povo esquecidos pelo Governo” e “enquanto salvamos vidas o governo brinca com as nossas”.
O jornal avança ainda que a reunião dos vários sindicatos com o Governo foi suspensa, uma vez que este diz rejeitar negociar com os bombeiros sob “coação”.
Nas zonas próximas ao protesto, o trânsito foi cortado.
Vão longe esta rapaziada.
Parecem os delinquentes das claques do futebol.
Está a arder? foram petardos dos bombeiros? Parecem delinquentes? Não! São delinquentes aqueles bombeiros que lançaram petardos para prssionar o Governo. Os heróis assim não vão lá!
Outra classe de funcionários públicos que se julga mais importantes do que os outros e por conseguinte julga que criar o caos irá resolver os seus problemas obrigando o governo a ceder a tudo o que eles querem. Sendo assim não haveria necessidade de reuniões de sindicato e governo, e bastaria dizer qual o salário que querem e pronto. O Governo também é culpado por andar a favorecer algumas classes em detrimento de outras.
Cereja sobre o bolo será os comentadeiros do costume nos média do sistema associarem estes desacatos ao Chega……
Estes sapadores,tenham um pingo de decência são piores que claques, até tenho pena do ordenado que auferem, reclamem com a camara de Lisboa estes sindicalistas minam a sociedade
Arriscam a vida, por nós…
É a policia que apaga os fogos?
É o exercito que leva infetados aos hospitais?
É a policia que socorre um acidentado numa rua, auto estrada.
Foram os policias ou militares que estiveram na frente contra a covid ?
Quantos bombeiros morreram e morrem, tentando salvar-nos.
Na época do covid, batiam-lhes palmas…. agora, são escorraçados.
Se fosse bombeiro, quando houvesse um fogo, metia baixa… como fizeram os polícias no futebol.