O ex-chefe de gabinete de António Costa recusou dar as suas impressões digitais para comparação com as marcas encontradas nos envelopes com dinheiro, alegando que já assumiu que os envelopes eram seus.
O Ministério Público (MP) pretende recolher as impressões digitais de Vítor Escária, ex-chefe de gabinete de António Costa, no âmbito da investigação da ‘Operação Influencer’.
O objetivo é confirmar se as marcas digitais encontradas nos envelopes que continham 75 800 euros, descobertos no meio de livros na estante do escritório de Escária no Palácio de São Bento, pertencem ao próprio. A diligência também visa identificar ou excluir a presença de impressões digitais de outras pessoas que possam ter tido contacto com os envelopes.
Vítor Escária opõe-se a esta recolha, uma vez que já assumiu ser o proprietário do dinheiro, alegando que a quantia é fruto de trabalhos de consultoria realizados em Angola antes de ter assumido funções no Governo. A defesa de Escária considera a solicitação do MP infundada, dado que o arguido já admitiu a posse dos valores em questão, explica o Correio da Manhã.
Ainda assim, os procuradores procuram utilizar as impressões digitais para corroborar os dados e excluir a eventual participação de terceiros. Caso a resistência de Escária continue, o MP poderá recorrer ao juiz de instrução para obter uma decisão favorável à recolha das impressões digitais.
Recorde-se que Escária já declarou 40 mil euros no IRS de 2022, retificando esta declaração, e declarou mais 40 mil euros no IRS alusivo a 2023, escapando assim à possível acusação de fraude fiscal.
O caso permanece em investigação, e a defesa de Escária optou por não comentar o desenvolvimento mais recente.
No Servicos de Registo Civil , no BI ou Cartao de Cidadao nao existe a Impressao Digital ou foi apagado?
Neste Pais da “Santa Liberdade”, já nada, nada, mas nada me surpreende, espante.