“Guerra total”. Líbano é agora a “arena número 1 desta guerra”. Milhares fugiram dos ataques israelitas em mais de 30 pontos do país.
São os piores confrontos entre Israel e o Hezbollah desde a guerra de 2006, há 18 anos, e num só dia, tiraram a vida a quase 500 pessoas no Líbano. Mais de 1.600 ficaram feridas nos ataques israelitas.
O exército israelita confessou ter atingido, esta madrugada, dezenas de alvos do movimento xiita libanês Hezbollah no Líbano. Mais de 30 locais foram atingidos de norte a sul do país.
“Durante a madrugada [hora local], o exército atingiu dezenas de alvos do Hezbollah, em várias regiões do sul do Líbano”, indicou, em comunicado.
“Estamos essencialmente a alvejar as infraestruturas de combate”, garantiu o chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, o general Herzi Halevi, que adiantou que o Exército está a “preparar-se para as fases seguintes” da operação. No entanto, mais de 90 das 500 vítimas mortais são mulheres e crianças.
Na segunda-feira, Israel bombardeou o Líbano, afirmando ter atingido cerca de 1.600 alvos do Hezbollah.
A última contagem do Ministério da Saúde libanês aponta para 492 pessoas mortos e 1.645 feridos nos ataques israelitas.
Pouco antes dos ataques, Israel alertou a população: afastem-se “imediatamente” das posições e depósitos de armas do Hezbollah, comunicaram as Forças de Defesa de Israel (IDF). O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse também: “saiam do caminho, agora. Quando a operação estiver concluída poderão regressar às vossas casas.”
Milhares foram vistos a abandonar o sul do Líbano, à medida que os ataques israelitas começaram.
O Hezbollah, por seu lado, afirmou ter retaliado com dezenas de ‘rockets’ disparados para o norte de Israel, precisando que tinham como alvo os “principais paióis” do Exército na zona, bem como um quartel militar.
O fogo cruzado entre Israel e o Hezbollah — que prometeu continuar a atacar Israel “até ao fim da agressão em Gaza”, abrindo uma segunda frente de batalha na região para o Exército israelita — aumentaram de intensidade desde a vaga de explosões simultâneas de equipamentos de comunicação (primeiro, ‘pagers’ e, depois, ‘walkie-talkies’), atribuídas a Israel, que em todo o Líbano fizeram 39 mortos e quase 3.000 feridos, a 17 e 18 de setembro, segundo as autoridades libanesas.
Na sexta-feira, o bombardeamento israelita de um edifício nos subúrbios do sul de Beirute matou 16 membros da força de elite do Hezbollah, incluindo o líder, Ibrahim Aqil. O balanço total foram 45 vítimas mortais, incluindo civis, de acordo com as autoridades libanesas.
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) voltou a manifestar “grande preocupação” com o bem-estar e a segurança dos civis que residem no sul do Líbano.
Sami Nader, diretor do Levant Institute for Strategic Affairs, diz acreditar que as atenções de Israel se desviaram de Gaza, descrevendo a situação no Líbano, citado pela Al Jazeera, como uma “guerra total”.
O Líbano é agora a “arena nº.1 desta guerra”, concluiu.
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Era óbvio.
Depois de ter debilitado o inimigo com os pagers – 3000 homens inop por pelo menos 2 semanas – era ou já ou nunca mais.
E que espera a comunidade internacional, cobarde, para, pelo menos, criticar o fascista sionista?!
Está um bocado confuso, não?! Há um ano que o Hezbollah, braço terrorista do Libano, bombardeia Israel matando dezenas de civis, muitos crianças, como foi o caso do parque infantil, e agora que Israel faz um ataque de retaliação, avisando previamente para os civis se afastarem, ainda acha que devem ser criticados. Nunca pensei que o racismo contra os judeus existisse no sec. XXI, mas existe e com toda a desfaçatez. Mas tendo em conta o que se lê nas redes sociais, compreendo muito melhor como o Holocausto põde acontecer. O ódio por pessoas de outra religião ainda é pior que o ódio por pessoas de outra cor.
Sérginho monta te de gurka e baza pró irão
O outro bem tentou não foi capaz era menos uma praga