Uma equipa de investigadores reabriu recentemente o túmulo de Santa Teresa de Ávila, que morreu em 1582. Os cientistas ficaram surpreendidos por encontrar os restos mortais ainda reconhecíveis — após mais de quatro séculos.
A descoberta foi feita pelas Carmelitas Descalças, uma ordem mendicante católica que Santa Teresa ajudou a fundar, como parte de um esforço para estudar as relíquias da santa, incluindo o seu coração, mão e braço.
O desenterro foi levado a cabo pela Diocese de Ávila, em Espanha, marcando a primeira vez que o túmulo foi acedido desde 1914, quando foi fotografado pela última vez.
“O processo para chegar à urna de prata que contém o corpo de Santa Teresa é muito complexo”, sublinhou a diocese num comunicado de imprensa citado pelo New York Post. “Primeiro, a laje de mármore do túmulo teve de ser removida. Depois, na sala preparada para os estudos, e apenas com a presença da equipa médica científica e dos membros do tribunal eclesiástico, o túmulo de prata foi aberto”.
Após a abertura do túmulo, as partes visíveis dos restos mortais de Santa Teresa, incluindo o rosto e o pé, foram comparadas com fotografias de 1914.
“As partes visíveis são as mesmas que eram em 1914”, disse o padre Marco Chiesa. “Os médicos especialistas veem o rosto de Teresa quase claramente”, lê-se no comunicado.
Santa Teresa de Ávila, também conhecida como Santa Teresa de Jesus, nasceu Teresa Sánchez de Cepeda Dávila y Ahumada em 1515. Desempenhou um papel fundamental durante a Contra-Reforma e foi uma figura importante no misticismo católico.
A nova avaliação das suas relíquias poderá oferecer um novo olhar sobre os últimos anos de vida de Santa Teresa.
Daah o túmulo é de prata… a prata é antibacteriana! Mas devia cheirar mal…
Pessoas de mente fraca que acreditam em tudo, até no que é natural.